CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO X FRANCINETE BEZERRA LEITE
A exemplo do meu pai CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, também nasci no SERINGAL LIBERDADE, antigo seringal Bom Jardim, situado à margem esquerda do rio Purús, no municipio e Comarca de Sena Madureira, no ex-Território Federal do Acre, contendo mil e duzentas estradas de seringueiras aproximadamente (cerca de 300.000hectares, ié, aproximadamente 10 vezes a área do municipio de Fortaleza), um dos seringais comprados pelo meus avós ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, ao antigo Banco da Borracha, hoje sucedido pelo Banco da Amazônia S/A. Neste espaço de recuperação de minhas raízes, devo destacar a grande contribuição dada por meus avós,ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, com apoio seus filhos CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, ANTONIO URCESINO DE CASTRO FILHO e CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO, para ocupação e conquista do hoje Estado do Acre, cuja superficie de mais de 173 mil km2 (correspondente a tres vezes a superficie do Estado da Paraiba e superior a área territorial do Estado do Ceará, por exemplo), era dominio boliviano,que foi ocupado e colonizado por nossos ancestrais nordestinos, cujos descendentes tem sabido honrar o exemplos de seus antepassados.Posso afirmar que esses meus Troncos familiares, os HOLANDAS LIMA e os HOLANDAS CASTRO, mostraram-se dignos da estirpe a que pertencem, migrando de Pernambuco e Rio Grande do Norte para o Ceará, Acre e Pará principalmente, onde hoje é possivel se identificar a numerosa descendencia que deixaram nestas áreas e a marca do seus espiritos de empreendedores e bandeirantes , que se envolveram na revolução acreana e na conquista e desenvolvimento da Região Norte do Brasil.Evidentemente tenho o mesmo orgulho da minha mãe FRANCINETE LEITE CASTRO, cujos ancestrais, ALVES BEZERRA, COSTA BEZERRA,BEZERRA LEITE, LEITE DE OLIVEIRA por exemplo, estão associados a criação e a história de vários importantes municipios cearenses,a exemplo de Aurora-Ce, Cedro-Ce, Várzea Alegre, etc , além de ter gerados homens e mulheres brilhantes que se destacaram na literura, no magistério, no judiciário, na politica, na administração pública, etc. e sobre os quais falarei de per si, no futuro.
BENJAMIN LIBERATO BARROSO x URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES
Benjamin Liberato Barroso (Quixeramobim, 31 de março de 1859 - 17 de outubro de 1933) foi um militar, engenheiro e político do Brasil. Alcançou o posto de general. Foi ainda professor da Escola Militar do Ceará.
Tendo assumido o governo do Ceará por nomeação em 22 de janeiro de 1891, ficou ao seu cargo organizar a primeira eleição no regime republicano no estado ocorrida em 10 de fevereiro desse ano para os cargos legislativos. Deixou a função poucos meses depois, em 4 de abril. Em 7 de maio o Congresso Cearense Constituinte elegeu os cargos executivos tendo sido Liberato Barroso conduzido ao cargo de vice-governador juntamente com José Clarindo de Queirós como governador.
Clarindo de Queirós foi deposto em 16 de fevereiro de 1892 pela força do golpe de Floriano Peixoto, que queria fora dos governos estaduais todos os aliados de Deodoro da Fonseca. Benjamin Barroso foi condzido novamente ao governo cearense no dia 18 de fevereiro. Dessa vez ficou por mais tempo, até o dia 12 de julho do mesmo ano. Estes primeiros anos de república foram conturbados, sem ações governamentais de vulto. No ano seguinte exerceu o cargo de Deputado Federal pelo Ceará tendo permanecido poucos meses nele.
Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará José Clarindo de Queiróz, o Vice-Governador Major Benjamin Liberato Barroso, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.
Foram as novas eleições realizadas em 10 de abril de 1892,sendo instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ em 10 de maio de 1892, havendo seus trabalhos se estendidos até 12 de junho de 1892, data de promulgação da SEGUNDA CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ,que trouxe a consolidação do sistema unicameralista do Poder Legislativo, através da criação da Assembléia Legislativa e a extinção do Senado Estadual e vigorou durante 33 anos quase sem sofrer alterações
Foram eleitos para esse SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ os seguintes Senadores e Deputados,a saber:
SENADORES
Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá.
DEPUTADOS :
Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos, cORONEL,Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.
Em 1914, houve eleições no Ceará, depois da Sedição de Juazeiro quando então foi eleito Benjamin Barroso como governador e Padre Cícero como vice. Durante esse governo foi publicado o primeiro número do Diário Oficial do Ceará, em 5 de setembro de 1914. Durante seu governo ocorreu a seca de 1915, uma das piores calamidades climáticas do século XX no Ceará. Deixou o governo em 1916 passando o cargo para o governador eleito João Tomé de Sabóia e Silva.
Foi eleito senador em 1918, ocupando o cargo no mesmo ano, permanecendo nele até 1927.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bibliografia
•AZEVEDO, Miguel Ângelo. Cronologia Ilustrada de Fortaleza. Fortaleza: Programa editorial da Casa de José de Alencar, 2001.
•BARROSO, José Parsifal. Uma história da política do Ceará: 1889 - 1954. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 1984.
•GIRÃO, Raimundo; MARTINS Filho, Antônio (organizadores). O Ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1945.
•SOUSA, Simone; GONÇALVES, Adelaide (organizadoras). Uma nova história do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. ISBN 85-7529-104-1
Escrito por aalecastro às 00:03:43
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( III )
Em 1908 Cedro já era domínio de JOÃO CÂNDIDO DA COSTA,irmão de TERESA CÂNDIDO DA COSTA, minha bisavó materna.
Dividia-se então em duas partes, pela estrada de Várzea Alegre a Icó. Uma delas era da Jurisdição de Lavras da Mangabeira, e a outra da de Várzea Alegre.
A história conta que no ano de 1908 o Cel. João Cândido da Costa comprou a fazenda Cedro encravada no território de Várzea Alegre e no de Lavras da Mangabeira, onde passou a residir com familiares. Certamente não passava pelo seu pensamento que aquela pequena área de terra daria, anos depois, origem a uma cidade.
Um marco revolucionário para o município foi a construção da Estrada de Ferro de Baturité, no início do século XX, com a prossecussão dos trabalhos da ferrovia que liga Fortaleza à cidade do Crato, acelerados em virtude da assistência governamental prestada aos flagelados da seca de 1915, que assolou o Ceará, intensificou-se a construção do trecho entre as cidades de Iguatu e Lavras da Mangabeira. Para essa ligação, a via férrea teve que passar pela Fazenda Cedro, uma vez que a água do subsolo, ali, era abundante para o abastecimento das locomotivas movidas a vapor. Construída a estação, deu-se a sua inauguração a 15 de novembro de 1916. A construção da Via Férrea levou muitos trabalhadores a fixar moradia nas áreas próximas à fazenda. Com a marcha progressiva em que vinha, Cedro, no dia 9 de julho de 1920, pela Lei 1.725, foi elevado à categoria de vila. No mesmo ano e pela mesma Lei foi fundado o seu Município, ficando o mesmo agregado à comarca de Lavras da Mangabeira até 1922 quando foi nomeado o seu primeiro juiz, o Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. A inauguração se deu a 21 de outubro e a 19 de agosto de 1925, a vila passou à categoria de cidade, de acordo com projeto apresentado a Assembléia Estadual pelo então deputado Luiz Felipe de Oliveira. Sua formação eclesiástica ocorreu a 7 de setembro de 1921, quando a freguesia foi criada sob a invocação de São João Batista. Além da matriz na sede, haviam 10 capelas distritais. A ferrovia continuou sendo referência para o novo município, que pouco tempo depois viu sua economia em ascensão devido à produção de algodão, isso na metade do século XX. Com terras férteis e com larga capacidade de produção de algodão, o município se destacou na região e teve implantadas em seu território cinco usinas: “Unisa Cedro”, fábrica de resíduos, óleos vegetais, sabão e de beneficiamento de algodão, de propriedade de Cortez, O “Grady & Cia”; “Usina Josué” fábrica de beneficiamento de algodão, de Josué Alves Diniz; “Unisa Montenegro”, fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de Montenegro & Cia; “Exportadora Cearense Ltda” fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de F. Moreira de Azevedo e a “Usina Tabajara” que anos depois transformou-se na Cocedro - Cooperativa Agrícola e Industrial de Cedro. Com o natural desenvolvimento da cidade, a educação foi marcada pela construção de um prédio para abrigar o Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, primeira escola profissionalizante da região. O Senai foi responsável pela preparação de muitos jovens cedrenses para o mercado de trabalho.
FONTE (http://wikimapia.org/7636480/pt/Cedro-Cear%C3%A1-Brasil)
DESCENDÊNCIA DE CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO
FONTE
http://bezerrafamilia.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
......................................................................................
DESCENDÊNCIA
CEDRO - BELISA - BAIXIO
DESCENDÊNCIA DE
CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO
FAMÍLIA DE TERESA CÂNDIDA DA COSTA
1° Casamento RAIMUNDO NONATO BEZERRA
2° Casamento MANOEL FÉLIX DINIZ
Filhos do 1° casamento
MARIA BEZERRA DA COSTA ou MARIA DA COSTA BEZERRA (Mariquinha) / Raimundo Nonato Bezerra (Bidu)
Filhos:
1) Senhorinha Alves Bezerra (Madre Bezerra)
2) Dr. Vicente Bezerra Neto ( Senador da República - Mato Grosso) / 1° casamento Rosa de Freitas Bezerra
2.1) Breno Ápio Bezerra / Zenir Barros Bezerra
2° casamento Iolanda Ador Bezerra
2.2) Telma Bezerra
2.3) Lúcia Bezerra
2.4) Luciano Ápio Bezerra
3) Auristela Alves Bezerra
4) Dr. João Clímaco Bezerra / Maria Stela Vasconcelos Bezerra
4.1) Francisco Sérgio Vasconcelos Bezerra / Marivan Ferrare Bezerra
4.1.1) Fernando Clímaco Bezerra
4.2) Maria de Paula Vasconcelos Bezerra
4.3) Ângela Vasconcelos Bezerra
4.4) Fernando Clímaco Vasconcelos Bezerra
5) Professora Maria Nilda Bezerra
6) Professora Tereza Teresita Bezerra
7) Dr. Raul Alves Bezerra (Mato Grosso) / Ieda Luíza Pereira Bezerra
7.1) Celso Pereira Bezerra
7.2) Ana Luíza Pereira Bezerra
ANTÔNIA BEZERRA LEITE (Toinha) / Augusto Leite de Oliveira
Filhos
1) Maria Yaci Bezerra Leite
2) Arlete Bezerra Leite
3) Almir Bezerra Leite (médico) / Suely Nascimento Leite
3.1) Selma Regina do Nascimento Leite
3.2) Rose Ary do Nascimento Leite
3.3) Alexandre do Nascimento Leite
4) José Bezerra Leite (Militar Exército) / Magdala Teixeira Leite
4.1) Augusto César Teixeira Leite
4.2) Antônio José Teixeira Leite
4.3) Patrícia Teixeira Leite
5) Francisca Leite de Castro (Francinete) / Cléodon Urcesino Holanda Castro
5.1) Antônio Augusto Leite de Castro / Mariado Socorro Teixeira de Castro
5.1.1. Ana Paula Teixeira de Castro / Valclésio Andrade Pereira
5.1.1.1. Cleidyanne Castro Pereira
5.1.1.2. Paulo Augusto Castro Pereira
5.1.2. Ana Paula Teixeira de Castro / Leandro Carvalho Costa
5.1.2.1. Antonio Augusto Leite de Castro Neto
5.2) Francisco Cléodon Leite de Castro
5.3) Luiz Walter Leite de Castro /Maria Iracema Santos de Castro
5.3.1. Italo Ney Santos de Castro
5.3.2. Natália Santos de Castro
5.3.3. Nadia Karine Santos de Castro
5.4) Antônia Stela Leite de Castro
5.5) Maria de Fátima de Castro Juvenal / Lázaro Laurentino Juvenal
5.5.1. Daniele de Castro Juvenal
5.5.2. Aline de Castro Juvenal
5.5.3. Andréa de Castro Juvenal
5.6) Antônio Urcesino de Castro Neto
5.7) Eliane Leite de Castro / Webster Fábio Batista Barros
5.7.1. Thatyana Karinne de Castro Barros
5.7.1.1. Anna Sãmela de Castro Mascarenhas
5.7.2. Thayane Karinna de Castro Barros
6) Ary Bezerra Leite / Thelma Martins Leite
6.1. Thais Helena Martins Leite
6.2. Ana Cristina Martins Leite
CÂNDIDO BEZERRA DA COSTA / Maria Bezerra Lima
Filhos
1) Vicente Bezerra Lima (Brasília) / Maria de Lurdes Gurgel Bezerra
1.1) José Gurgel Bezerra / Ondina Martins Bezerra
1.1.1) José Gurgel Bezerra Filho
1.1.2) Vanderley Martins Bezerra
1.1.3) Suely Martins Bezerra
1.1.4) Rosemayre Martins Bezerra
1.2) José Ivan Gurgel Bezerra / Adelina de Carvalho Bezerra
1.2.1) Gilberto de Carvalho Bezerra
1.2.2) Humberto de Carvalho Bezerra
1.2.3) José Gildevan de Carvalho Bezerra
1.2.4) José Ivan de Carvalho Bezerra
1.3) Maria Ivanilda Bezerra Velota / José Velota
1.3.1) Ícaro Bezerra Velota
1.4) Pedro Jorge Gurgel Bezerra / Luíza dos Santos Bezerra
1.4.1) Selma dos Santos Bezerra
1.4.2) Gilva Beatriz dos Santos Bezerra
1.4.3) Yara Rubia dos Santos Bezerra
1.5) Beatriz Bezerra Calil / Moacyr de Almeida Calil
1.6) Paulo de Tarço Gurgel Bezerra / Luíza Gonçalves Bezerra
1.6.1) Marcelo Gonçalves Bezerra
1.7) Paulo Tarcísio Gurgel Bezerra / Darcy de Camargo Bezerra
1.7.1) Eduardo Vicente de Carmargo Bezerra
1.8) Vicente Bezerra Júnior
1.9) Cícero César Gurgel Bezerra
1.10) Cândido Bezerra Neto (falecido)
2) José Bezerra da Costa (Cazuza) / Sebastiana Mesquita Bezerra (Sé)
2.1) José Airton Mesquita Bezerra / Maria Vianita Viana Bezerra
2.2) Felipe Steiner Mesquita Bezerra / Francisca Góis Bezerra
2.2.1) Felipe Steiner Mesquita Bezerra Júnior
2.2.2) Fabíola Góis Bezerra
2.3) Terezinha de Jesus Mesquita Bezerra / Ubiratan Diniz de Aguiar
2.4) José Hamilton Mesquita Bezerra / Elenilde Bezerra
2.4.1) José Hamilton Mesquita Bezerra Júnior
2.5) Maria das Graças Mesquita Bezerra
2.6) Cândido Antônio Neto
2.7) Francisco de Assis Mesquita Bezerra
2.8) José Bezerra Júnior
3) Edílson Bezerra da Costa (falecido)
4) Edmilson Bezerra da Costa / Francisca Franceli dos Santos Bezerra
5) Francisca Bezerra Viana / Vicente Gonçalves Viana
6) Francisca Bezerra Brasil / Lúcio Gonçalves Brasil
6.1) José Franklin Lúcia Bezerra Brasil
6.2) Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto
6.3) Jiçara Bezerra Brasil
6.4) Acácia Bezerra Brasil
6.5) Adriana Bezerra Brasil
RAIMUNDA BEZERRA DA SILVA (Bezerrinha) / SÉRGIO BEZERRA E SILVA (Bezerrinho)
Filhos
1) Maria Lenir Bezerra e Silva / Pierre Bezerra e Silva
1.1) José Willian Bezerra e Silva / Ursulina Teixeira Bezerra
1.1.1) Adriana Bezerra de Oliveira Sales / Rodrigo de Oliveira Sales
1.1.1.1) Sara Bezerra de Oliveira Sales
1.1.1.2) Vitor Bezerra de Oliveira Sales
1.1.2) Andréa Zovik / Antony Zovik
1.1.2.1) Andrew Zovik
1.1.2.2) Alyssa Emily Zovik
1.1.3) Alessandra Bezerra de Mendonça / Aldeilmo Vieira de Mendonça
1.1.3.1) Alexia Bezerra de Mendonça
1.1.3.2) Andrezza Bezerra de Mendonça
1.1.4) Anastácia Erros / Barna Erros
1.1.4.1) Aron Erros
1.1.4.2) Anna Erros
1.2) Raimundo Wilton Bezerra e Silva / Iracema Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.1) Janaina Mapurunga Bezerra de Miranda / Carlos Henrique Mapurunga de Miranda
1.2.1.1) Maria Luísa Mapurunga Bezerra Miranda
1.2.1.2) Carlos Henrique Mapurunga de Miranda Filho
1.2.2) Francisco Igor Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.3) Tibério Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.4) Tiago Magalhães Mapurunga Bezerra
1.3) Maria Vilauba Bezerra Ximenes /Jurandir Aguiar Ximenes
1.4) Vicência Stelita Bezerra Teixeira / Moacir Teixeira
1.5) Vera Lúcia Bezerra e Silva
1.5.1) Lucas Bezerra
1.6) Francisca Iracema Bezerra e Silva
1.7) Vicente de Paulo Douglas Bezerra e Silva
1.7.1) Douglas
1.7.2) Pierre Bezerra e Silva Neto
1.8) Sérgio Bezerra e Silva Neto / Regina Lucia Silva Bezerra
1.8.1) Ivanise Alves Bezerra Dias / João Carlos Vasconcelos Dias
1.8.2) Francisca Ivina Alves Bezerra
1.8.3) Ítalo Sérgio Alves Bezerra
1.9) João Wellington Bezerra e Silva
1.9.1) Lorena
1.9.2) Beatriz
1.9.3) Leandro
1.10) Paulo Rubens Bezerra e Silva / Zilma
2) Raimundo Bezerra e Silva / Valdira de Amorim Bezerra
2.1) José Sérgio de Amorim Bezerra / Iara
2.2) Maria Valmira de Amorim Bezerra / Paulo
2.3) Maria Edilene de Amorim Bezerra
2.4) Maria Vanusia de Amorim Bezerra
3) Francisco Bezerra e Silva / Edvanir Alencar Bezerra
3.1) Maria Isabel Alencar Bezerra
3.2) Francisca Alencar Bezerra
4) Teresa Zeli Bezerra de Alencar / Edízaro Roberto de Alencar
4.1) Lúcia de Fátima Bezerra de Morais / José Orlando de Morais
4.2) Maria Telma Bezerra de Alencar
4.3) Liduina Bezerra de Alencar / Eduardo Sérgio Bezerra Valentin
4.4) Franklin Lúcia Bezerra de Alencar
4.5) Flávio Bezerra de Alencar
4.6) Regina Célia Bezerra de Alencar
4.7) Acácia Maria Bezerra de Alencar
5) Maria Ivanise Bezerra e Silva(falecida)
6) Maria Ivone Bezerra Farias / Antônio Gurjão Farias
6.1) Francisco Piragibe Bezerra Gurjão
6.2) Leonardo Gurjão Neto
Escrito por aalecastro às 21:13:36
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( II )
ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA,patriarca LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará
Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.
Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:
OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz
O portugues ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, descende em linha direta e/ou colateral, de BENTO LEITE DE OLIVEIRA [c.1674, Guimarães, Portugal- a.1755], que deixou numerosa descendência do seu cas. com INOCENCIA (ou Ascença) DA SILVA CAVALCANTI, filha do Cap. Manuel da Silva e de Ana Potência de Brito Cavalcanti .
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PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, PATRIARCA DOS LEITES DE OLIVEIRA DE AURORA-CE
"As origens da cidade cearense de AURORA, diz o Historiador Joarivar Macedo em estudo publicado na Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983, com o titulo
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA, situada à margem esquerda do rio Salgado, revestem certo véu de nebulosidade. Nenhum historiador, ao que eu saiba, procedeu até hoje, a um estudo de profundidade neste sentido. Tantos quantos trataram do assunto estribaram-se na tradição e na lenda.
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Após examinar as várias versões de per si, prossegue o Historiador Joarivar Macedo na obra já citada, "MAS, em face de documentos primários das Freguesias e Vilas do Icó e Crato, haveremos de reconhecer bem mais remotas as verdadeiras origens de AURORA, cujos fundamentos históricos se assentam, de fato, na VENDA, no SITIO VENDA ou na VENDA DO RIO SALGADO, propriedade rural já existente na segunda metade do século XVIII,e tendo como legitimos possuidores o Cel. Antonio Lopes de Andrade e sua consorte Arcângela Maria.
No último quartel daquela centúria, afirma o Historiador Joarivar Macedo, de conformidade também com documentos primários das referidas Freguesias e Vilas do Icó e Crato, já era proprietário da VENDA o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como logo se verá, êle a houvera por compra, diretamente, ao mencionado casal Cel. Antonio Lopes de Almeida e Arcângela Maria. Ele, aliás, o Coronel, primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato.
Ainda afirma o Historiador Joarivar Macedo, "Precisamente no seu sitio, o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava cerimonias religiosas. Pertencendo à jurisdição de Lavras da Mangabeira, que se erigiu em Freguesia autonoma em 1813, desmembrada do Icó, a VENDA, com seu Oratório e seu proprietário aparecem, de quanto em vez, em Livros de Assentamentos de Paróquia de São Vicente Férrer. Exemplifico, diz Joarivar Macedo:
"Ao primeiro de dezembro de mil oitocentos e dezessete, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratário na VENDA, de minha licençaa, batizou e pôs os Santos Óleos a José, nascido a quinze de novembro do mesmo ano, filho legitimo de Manuel Monteiro da Silva e Ana Joaquina, naturais e moradores na Várzea dos Martins e foram Padrinhos José Duarte da Silva e sua mulher Mariana Teresa; e para constar mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira(Livro de Batiz. - Paróquia de Lavras da Mangabeira - 1814-1821, fls. 7,v. e 8)"
"Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e dezoito, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratório na VENDA, de minha licença batizou e pos os Santos Óleos a Maria, nascida a trinta de março do mesmo ano, filha legitima de Manuel de Sousa e Ana Barros, moradores na Venda, foram Padrinhos Gonçalo de Barros e Rita Maria, de que mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira"(Livro citado, fls 86, v.).
Como estes, diz Joarivar Macedo no seu trabalho "Notícias Históricas de Aurora", há vários outros batizados feitos pelo Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em "em seu Oratório na Venda". Examinando documentos desta natureza, persuadi-me, logo do seguinte: o que se escrevera sobre a formação de AURORA, encerrava algo de lendário,de mistura com o real. Comecei, então, aa estar que a predita cidade sertaneja SE NUCLEARA com o ORATÓRIO DA VENDA, do Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA.
Transmitindo minha opinião aao abalizado historiador Pe. Antonio Gomes de Araújo,prossegue Joarivar Macedo, respondeu-me, de imediato: "NÃO SÓ FOI O NÚCLEO ORIGINÁRIO, MAS GERMINAL.O PADRE TINHA FILHOS. VOU LHE MOSTRAR O DOCUMENTO". Dias depois, conclui Joarivar, "aparecia-me ele com um Livro de Notas(que lhe confiara a Tabelioa Maria Albertina Feitosa Calíope),sugerindo copiasse eu o referido documento de suma importância para História dessa comuna cearense. Copiei e para aqui o transcrevo:
PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:
SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dona Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"
(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de Maria
Albertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )
FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983
Escrito por aalecastro às 21:10:54
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( I )
E-MAIL RECEBIDO TIO CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO
Rio Branco - Acre, 21 de Fevereiro de 2006.-
Querido Sobrinho:
Encontrei meu registro de nascimento e por ele corrijo as informações fornecidas anteriormente. Meu Pai: ANTONIO URCESINO DE CASTRO, minha mãe: STELLA DE HOLANDA LIMA DE CASTRO. Meus avós paternos: URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES e RITA DELPHA DE CASTRO MAGALHÃES. Meus avós maternos: CLEODON AUGUSTO DE HOLANDA LIMA e IZABEL ROSALIA DE HOLANDA LIMA.
As chuvas tem sido abundantes. Os nossos rios transbordam inudando áreas enormes, causando transtornos para os ribeirinhos e áreas bastante grande de nossas cidades. Moro em lugar seguro, sem risco de alagação. Fui bom nadador quando jovem. Meus 76 anos não permitem mais grandes esforços. Vamos nos manter unidos com informações de nossas famílias. Abraços de todos nós para todos vocês.
Cordialmente.
Cláudio de Holanda Castro
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CEL. URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, BISAVÔ PATERNO, CONSTITUINTE ESTADO CEARÁ EM 1892
Dando prosseguimento a esses fragmentos genelógicos,onde examinarei agora meus troncos paternos - HOLANDA LIMA e CASTRO MAGALHÃES - transcrevo trecho do artigo publicado através da Revista do Instituto Histórico do Ceará, por um dos seus mais ilustres membros, Eduardo Bezerra Neto, sobre o "A República em Marcha",na parte onde o autor trata DO SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ, instalado em 10 de maio de 1892 e onde é possivel se identificar ,meu bisavô paterno, URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, como um dos constituintes eleitos.
Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará José Clarindo de Queiróz, o Vice-Governador Major Benjamin Liberato Barroso, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.
As novas eleições se realizaram na data prevista, 10 de abril de 1892, tendo sido eleitos SENADORES: Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá. DEPUTADOS : Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos,CORONEL URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.
A 10 de maio de 1892 foi instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ. Os trabalhos se estenderam desta data até 12 de junho de 1892. Intitulava-se, utilizando a mesma terminologia dos precedentes, CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ.
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PATRIARCAS DOS HOLANDAS LIMA E HOLANDAS CASTRO
Para os autores do Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, existem duas importantes linhagem da Familia, partindo ambas de Patriarcas de origem holandesa,segundo uma surgida em Portugal e a outra surgida no Brasil, conforme demonstrado a seguir, a saber:
Patriarca JACOBO HOLANDA,
Antiga familia estabelecida em Portugal, procedente de JACOBO HOLANDA, holandes, o qual no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495,foi a india e voltou por terra, sendo o primeiro a empreender essa viagem. Em Portugal casou-se com uma alemã, do serviço da Rainha D. Leonor, 3a esposa do dito Rei, dos quais procedeu Francisco Jácome, a quem o Rei D. Sebastião, em 1561, confirmou as armas (Anuário Genealógico Latino, I,53).
Patriarca ARNAU DE HOLANDA
Uma das principais familias de Pernambuco, de origem holandesa, de abastados proprietários de engenho, membros que podemos chamar de "aristrocracia rural do açucar". Teve principio em ARNAU DE HOLANDA(c. 1515, Utrecht, Baviera - 1614 (?) ) . Filho de Heirinch de Holanda, barão de Rhenobourg(Gayo, escreve Denobug; e documentos do séc. XVII - Mueneburg. Há correntes atuais que, embora sem documentação, contestam esse baronato), e de Margarida Florencia (Gayo, Rego & 23; e Borges da Fonseca, I, 307). Passou a Pernambuco, no principio de sua fundação em 1535. Duarte Coelho, fez-lhe doação da sesmaria St. André, em Muribeca, que sua esposa, posteriormente, vendeu (1574), a João Pires. Deixou numerosa descendencia de seu casamento., c. 1538, em Olinda (PE), com Brites Mendes de Vasconcellos (c. 1520, Vila do Crato - 1620, Olinda, PE - perto de 100 anos), filha de Bartolomeu Rodrigues Falcão, Almoxarife do Infante D. Luiz, e de Joana de Góis de Vasconcelos (Carlos Barata - Familias de Pernambuco, H; Borges da Fonseca, I , 307 ; Jaboatão, n. 61; Carlos Xavier Paes Barreto, Colonizadores, 257). Entre os descendentes do casal, registra-se o filho, Agostinho de Holanda de Vasconcellos (1542 - c. 1600), Juiz Ordinário, patriarca da familia Leitão de Vasconcelos (v.s.)
Para Evaldo Cabral de Melo(v. "O nome e o sangue"), mediante o casamento de suas cinco filhas , Arnal de Holanda e Brites Mendes de Vasconcelos fundaram um verdadeiro sistema clânico, cuja posição econômica, poder politico e prestigio social chegariam intactos, como no caso dos Regos Barros, a meados do século XIX. Sua politica matrimonial foi bem mais agregadora que a de outros troncos duartinos até mais prolíficos, como Jerônimo de Albuquerque, ou mais rico, como João Pais Barreto. Na geração de Borges da Fonseca, seria dificil encontrar familia açucarocrática de importancia em cujas veias não correse o sangue de Arnal e de Brites.
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A exemplo do meu pai CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, também nasci no SERINGAL LIBERDADE, antigo seringal Bom Jardim, situado à margem esquerda do rio Purús, no municipio e Comarca de Sena Madureira, no ex-Território Federal do Acre, contendo mil e duzentas estradas de seringueiras aproximadamente (cerca de 300.000hectares, ié, aproximadamente 10 vezes a área do municipio de Fortaleza), um dos seringais comprados pelo meus avós ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, ao antigo Banco da Borracha, hoje sucedido pelo Banco da Amazônia S/A. Neste espaço de recuperação de minhas raízes, devo destacar a grande contribuição dada por meus avós,ANTONIO URCESINO DE CASTRO e STELLA HOLANDA LIMA DE CASTRO, com apoio seus filhos CLEODON URCESINO DE HOLANDA CASTRO, ANTONIO URCESINO DE CASTRO FILHO e CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO, para ocupação e conquista do hoje Estado do Acre, cuja superficie de mais de 173 mil km2 (correspondente a tres vezes a superficie do Estado da Paraiba e superior a área territorial do Estado do Ceará, por exemplo), era dominio boliviano,que foi ocupado e colonizado por nossos ancestrais nordestinos, cujos descendentes tem sabido honrar o exemplos de seus antepassados.Posso afirmar que esses meus Troncos familiares, os HOLANDAS LIMA e os HOLANDAS CASTRO, mostraram-se dignos da estirpe a que pertencem, migrando de Pernambuco e Rio Grande do Norte para o Ceará, Acre e Pará principalmente, onde hoje é possivel se identificar a numerosa descendencia que deixaram nestas áreas e a marca do seus espiritos de empreendedores e bandeirantes , que se envolveram na revolução acreana e na conquista e desenvolvimento da Região Norte do Brasil.Evidentemente tenho o mesmo orgulho da minha mãe FRANCINETE LEITE CASTRO, cujos ancestrais, ALVES BEZERRA, COSTA BEZERRA,BEZERRA LEITE, LEITE DE OLIVEIRA por exemplo, estão associados a criação e a história de vários importantes municipios cearenses,a exemplo de Aurora-Ce, Cedro-Ce, Várzea Alegre, etc , além de ter gerados homens e mulheres brilhantes que se destacaram na literura, no magistério, no judiciário, na politica, na administração pública, etc. e sobre os quais falarei de per si, no futuro.
BENJAMIN LIBERATO BARROSO x URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES
Benjamin Liberato Barroso (Quixeramobim, 31 de março de 1859 - 17 de outubro de 1933) foi um militar, engenheiro e político do Brasil. Alcançou o posto de general. Foi ainda professor da Escola Militar do Ceará.
Tendo assumido o governo do Ceará por nomeação em 22 de janeiro de 1891, ficou ao seu cargo organizar a primeira eleição no regime republicano no estado ocorrida em 10 de fevereiro desse ano para os cargos legislativos. Deixou a função poucos meses depois, em 4 de abril. Em 7 de maio o Congresso Cearense Constituinte elegeu os cargos executivos tendo sido Liberato Barroso conduzido ao cargo de vice-governador juntamente com José Clarindo de Queirós como governador.
Clarindo de Queirós foi deposto em 16 de fevereiro de 1892 pela força do golpe de Floriano Peixoto, que queria fora dos governos estaduais todos os aliados de Deodoro da Fonseca. Benjamin Barroso foi condzido novamente ao governo cearense no dia 18 de fevereiro. Dessa vez ficou por mais tempo, até o dia 12 de julho do mesmo ano. Estes primeiros anos de república foram conturbados, sem ações governamentais de vulto. No ano seguinte exerceu o cargo de Deputado Federal pelo Ceará tendo permanecido poucos meses nele.
Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará José Clarindo de Queiróz, o Vice-Governador Major Benjamin Liberato Barroso, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.
Foram as novas eleições realizadas em 10 de abril de 1892,sendo instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ em 10 de maio de 1892, havendo seus trabalhos se estendidos até 12 de junho de 1892, data de promulgação da SEGUNDA CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ,que trouxe a consolidação do sistema unicameralista do Poder Legislativo, através da criação da Assembléia Legislativa e a extinção do Senado Estadual e vigorou durante 33 anos quase sem sofrer alterações
Foram eleitos para esse SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO ESTADO DO CEARÁ os seguintes Senadores e Deputados,a saber:
SENADORES
Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá.
DEPUTADOS :
Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos, cORONEL
Em 1914, houve eleições no Ceará, depois da Sedição de Juazeiro quando então foi eleito Benjamin Barroso como governador e Padre Cícero como vice. Durante esse governo foi publicado o primeiro número do Diário Oficial do Ceará, em 5 de setembro de 1914. Durante seu governo ocorreu a seca de 1915, uma das piores calamidades climáticas do século XX no Ceará. Deixou o governo em 1916 passando o cargo para o governador eleito João Tomé de Sabóia e Silva.
Foi eleito senador em 1918, ocupando o cargo no mesmo ano, permanecendo nele até 1927.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bibliografia
•AZEVEDO, Miguel Ângelo. Cronologia Ilustrada de Fortaleza. Fortaleza: Programa editorial da Casa de José de Alencar, 2001.
•BARROSO, José Parsifal. Uma história da política do Ceará: 1889 - 1954. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 1984.
•GIRÃO, Raimundo; MARTINS Filho, Antônio (organizadores). O Ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1945.
•SOUSA, Simone; GONÇALVES, Adelaide (organizadoras). Uma nova história do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. ISBN 85-7529-104-1
Escrito por aalecastro às 00:03:43
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( III )
Em 1908 Cedro já era domínio de JOÃO CÂNDIDO DA COSTA,irmão de TERESA CÂNDIDO DA COSTA, minha bisavó materna.
Dividia-se então em duas partes, pela estrada de Várzea Alegre a Icó. Uma delas era da Jurisdição de Lavras da Mangabeira, e a outra da de Várzea Alegre.
A história conta que no ano de 1908 o Cel. João Cândido da Costa comprou a fazenda Cedro encravada no território de Várzea Alegre e no de Lavras da Mangabeira, onde passou a residir com familiares. Certamente não passava pelo seu pensamento que aquela pequena área de terra daria, anos depois, origem a uma cidade.
Um marco revolucionário para o município foi a construção da Estrada de Ferro de Baturité, no início do século XX, com a prossecussão dos trabalhos da ferrovia que liga Fortaleza à cidade do Crato, acelerados em virtude da assistência governamental prestada aos flagelados da seca de 1915, que assolou o Ceará, intensificou-se a construção do trecho entre as cidades de Iguatu e Lavras da Mangabeira. Para essa ligação, a via férrea teve que passar pela Fazenda Cedro, uma vez que a água do subsolo, ali, era abundante para o abastecimento das locomotivas movidas a vapor. Construída a estação, deu-se a sua inauguração a 15 de novembro de 1916. A construção da Via Férrea levou muitos trabalhadores a fixar moradia nas áreas próximas à fazenda. Com a marcha progressiva em que vinha, Cedro, no dia 9 de julho de 1920, pela Lei 1.725, foi elevado à categoria de vila. No mesmo ano e pela mesma Lei foi fundado o seu Município, ficando o mesmo agregado à comarca de Lavras da Mangabeira até 1922 quando foi nomeado o seu primeiro juiz, o Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. A inauguração se deu a 21 de outubro e a 19 de agosto de 1925, a vila passou à categoria de cidade, de acordo com projeto apresentado a Assembléia Estadual pelo então deputado Luiz Felipe de Oliveira. Sua formação eclesiástica ocorreu a 7 de setembro de 1921, quando a freguesia foi criada sob a invocação de São João Batista. Além da matriz na sede, haviam 10 capelas distritais. A ferrovia continuou sendo referência para o novo município, que pouco tempo depois viu sua economia em ascensão devido à produção de algodão, isso na metade do século XX. Com terras férteis e com larga capacidade de produção de algodão, o município se destacou na região e teve implantadas em seu território cinco usinas: “Unisa Cedro”, fábrica de resíduos, óleos vegetais, sabão e de beneficiamento de algodão, de propriedade de Cortez, O “Grady & Cia”; “Usina Josué” fábrica de beneficiamento de algodão, de Josué Alves Diniz; “Unisa Montenegro”, fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de Montenegro & Cia; “Exportadora Cearense Ltda” fábrica de beneficiamento de algodão e arroz, de F. Moreira de Azevedo e a “Usina Tabajara” que anos depois transformou-se na Cocedro - Cooperativa Agrícola e Industrial de Cedro. Com o natural desenvolvimento da cidade, a educação foi marcada pela construção de um prédio para abrigar o Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, primeira escola profissionalizante da região. O Senai foi responsável pela preparação de muitos jovens cedrenses para o mercado de trabalho.
FONTE (http://wikimapia.org/7636480/pt/Cedro-Cear%C3%A1-Brasil)
DESCENDÊNCIA DE CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO
FONTE
http://bezerrafamilia.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
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DESCENDÊNCIA
CEDRO - BELISA - BAIXIO
DESCENDÊNCIA DE
CÂNDIDO JOSÉ DA COSTA e RAIMUNDA MARIA DA CONCEIÇÃO
FAMÍLIA DE TERESA CÂNDIDA DA COSTA
1° Casamento RAIMUNDO NONATO BEZERRA
2° Casamento MANOEL FÉLIX DINIZ
Filhos do 1° casamento
MARIA BEZERRA DA COSTA ou MARIA DA COSTA BEZERRA (Mariquinha) / Raimundo Nonato Bezerra (Bidu)
Filhos:
1) Senhorinha Alves Bezerra (Madre Bezerra)
2) Dr. Vicente Bezerra Neto ( Senador da República - Mato Grosso) / 1° casamento Rosa de Freitas Bezerra
2.1) Breno Ápio Bezerra / Zenir Barros Bezerra
2° casamento Iolanda Ador Bezerra
2.2) Telma Bezerra
2.3) Lúcia Bezerra
2.4) Luciano Ápio Bezerra
3) Auristela Alves Bezerra
4) Dr. João Clímaco Bezerra / Maria Stela Vasconcelos Bezerra
4.1) Francisco Sérgio Vasconcelos Bezerra / Marivan Ferrare Bezerra
4.1.1) Fernando Clímaco Bezerra
4.2) Maria de Paula Vasconcelos Bezerra
4.3) Ângela Vasconcelos Bezerra
4.4) Fernando Clímaco Vasconcelos Bezerra
5) Professora Maria Nilda Bezerra
6) Professora Tereza Teresita Bezerra
7) Dr. Raul Alves Bezerra (Mato Grosso) / Ieda Luíza Pereira Bezerra
7.1) Celso Pereira Bezerra
7.2) Ana Luíza Pereira Bezerra
ANTÔNIA BEZERRA LEITE (Toinha) / Augusto Leite de Oliveira
Filhos
1) Maria Yaci Bezerra Leite
2) Arlete Bezerra Leite
3) Almir Bezerra Leite (médico) / Suely Nascimento Leite
3.1) Selma Regina do Nascimento Leite
3.2) Rose Ary do Nascimento Leite
3.3) Alexandre do Nascimento Leite
4) José Bezerra Leite (Militar Exército) / Magdala Teixeira Leite
4.1) Augusto César Teixeira Leite
4.2) Antônio José Teixeira Leite
4.3) Patrícia Teixeira Leite
5) Francisca Leite de Castro (Francinete) / Cléodon Urcesino Holanda Castro
5.1) Antônio Augusto Leite de Castro / Mariado Socorro Teixeira de Castro
5.1.1. Ana Paula Teixeira de Castro / Valclésio Andrade Pereira
5.1.1.1. Cleidyanne Castro Pereira
5.1.1.2. Paulo Augusto Castro Pereira
5.1.2. Ana Paula Teixeira de Castro / Leandro Carvalho Costa
5.1.2.1. Antonio Augusto Leite de Castro Neto
5.2) Francisco Cléodon Leite de Castro
5.3) Luiz Walter Leite de Castro /Maria Iracema Santos de Castro
5.3.1. Italo Ney Santos de Castro
5.3.2. Natália Santos de Castro
5.3.3. Nadia Karine Santos de Castro
5.4) Antônia Stela Leite de Castro
5.5) Maria de Fátima de Castro Juvenal / Lázaro Laurentino Juvenal
5.5.1. Daniele de Castro Juvenal
5.5.2. Aline de Castro Juvenal
5.5.3. Andréa de Castro Juvenal
5.6) Antônio Urcesino de Castro Neto
5.7) Eliane Leite de Castro / Webster Fábio Batista Barros
5.7.1. Thatyana Karinne de Castro Barros
5.7.1.1. Anna Sãmela de Castro Mascarenhas
5.7.2. Thayane Karinna de Castro Barros
6) Ary Bezerra Leite / Thelma Martins Leite
6.1. Thais Helena Martins Leite
6.2. Ana Cristina Martins Leite
CÂNDIDO BEZERRA DA COSTA / Maria Bezerra Lima
Filhos
1) Vicente Bezerra Lima (Brasília) / Maria de Lurdes Gurgel Bezerra
1.1) José Gurgel Bezerra / Ondina Martins Bezerra
1.1.1) José Gurgel Bezerra Filho
1.1.2) Vanderley Martins Bezerra
1.1.3) Suely Martins Bezerra
1.1.4) Rosemayre Martins Bezerra
1.2) José Ivan Gurgel Bezerra / Adelina de Carvalho Bezerra
1.2.1) Gilberto de Carvalho Bezerra
1.2.2) Humberto de Carvalho Bezerra
1.2.3) José Gildevan de Carvalho Bezerra
1.2.4) José Ivan de Carvalho Bezerra
1.3) Maria Ivanilda Bezerra Velota / José Velota
1.3.1) Ícaro Bezerra Velota
1.4) Pedro Jorge Gurgel Bezerra / Luíza dos Santos Bezerra
1.4.1) Selma dos Santos Bezerra
1.4.2) Gilva Beatriz dos Santos Bezerra
1.4.3) Yara Rubia dos Santos Bezerra
1.5) Beatriz Bezerra Calil / Moacyr de Almeida Calil
1.6) Paulo de Tarço Gurgel Bezerra / Luíza Gonçalves Bezerra
1.6.1) Marcelo Gonçalves Bezerra
1.7) Paulo Tarcísio Gurgel Bezerra / Darcy de Camargo Bezerra
1.7.1) Eduardo Vicente de Carmargo Bezerra
1.8) Vicente Bezerra Júnior
1.9) Cícero César Gurgel Bezerra
1.10) Cândido Bezerra Neto (falecido)
2) José Bezerra da Costa (Cazuza) / Sebastiana Mesquita Bezerra (Sé)
2.1) José Airton Mesquita Bezerra / Maria Vianita Viana Bezerra
2.2) Felipe Steiner Mesquita Bezerra / Francisca Góis Bezerra
2.2.1) Felipe Steiner Mesquita Bezerra Júnior
2.2.2) Fabíola Góis Bezerra
2.3) Terezinha de Jesus Mesquita Bezerra / Ubiratan Diniz de Aguiar
2.4) José Hamilton Mesquita Bezerra / Elenilde Bezerra
2.4.1) José Hamilton Mesquita Bezerra Júnior
2.5) Maria das Graças Mesquita Bezerra
2.6) Cândido Antônio Neto
2.7) Francisco de Assis Mesquita Bezerra
2.8) José Bezerra Júnior
3) Edílson Bezerra da Costa (falecido)
4) Edmilson Bezerra da Costa / Francisca Franceli dos Santos Bezerra
5) Francisca Bezerra Viana / Vicente Gonçalves Viana
6) Francisca Bezerra Brasil / Lúcio Gonçalves Brasil
6.1) José Franklin Lúcia Bezerra Brasil
6.2) Miguel Gonçalves Pinheiro Brasil Neto
6.3) Jiçara Bezerra Brasil
6.4) Acácia Bezerra Brasil
6.5) Adriana Bezerra Brasil
RAIMUNDA BEZERRA DA SILVA (Bezerrinha) / SÉRGIO BEZERRA E SILVA (Bezerrinho)
Filhos
1) Maria Lenir Bezerra e Silva / Pierre Bezerra e Silva
1.1) José Willian Bezerra e Silva / Ursulina Teixeira Bezerra
1.1.1) Adriana Bezerra de Oliveira Sales / Rodrigo de Oliveira Sales
1.1.1.1) Sara Bezerra de Oliveira Sales
1.1.1.2) Vitor Bezerra de Oliveira Sales
1.1.2) Andréa Zovik / Antony Zovik
1.1.2.1) Andrew Zovik
1.1.2.2) Alyssa Emily Zovik
1.1.3) Alessandra Bezerra de Mendonça / Aldeilmo Vieira de Mendonça
1.1.3.1) Alexia Bezerra de Mendonça
1.1.3.2) Andrezza Bezerra de Mendonça
1.1.4) Anastácia Erros / Barna Erros
1.1.4.1) Aron Erros
1.1.4.2) Anna Erros
1.2) Raimundo Wilton Bezerra e Silva / Iracema Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.1) Janaina Mapurunga Bezerra de Miranda / Carlos Henrique Mapurunga de Miranda
1.2.1.1) Maria Luísa Mapurunga Bezerra Miranda
1.2.1.2) Carlos Henrique Mapurunga de Miranda Filho
1.2.2) Francisco Igor Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.3) Tibério Magalhães Mapurunga Bezerra
1.2.4) Tiago Magalhães Mapurunga Bezerra
1.3) Maria Vilauba Bezerra Ximenes /Jurandir Aguiar Ximenes
1.4) Vicência Stelita Bezerra Teixeira / Moacir Teixeira
1.5) Vera Lúcia Bezerra e Silva
1.5.1) Lucas Bezerra
1.6) Francisca Iracema Bezerra e Silva
1.7) Vicente de Paulo Douglas Bezerra e Silva
1.7.1) Douglas
1.7.2) Pierre Bezerra e Silva Neto
1.8) Sérgio Bezerra e Silva Neto / Regina Lucia Silva Bezerra
1.8.1) Ivanise Alves Bezerra Dias / João Carlos Vasconcelos Dias
1.8.2) Francisca Ivina Alves Bezerra
1.8.3) Ítalo Sérgio Alves Bezerra
1.9) João Wellington Bezerra e Silva
1.9.1) Lorena
1.9.2) Beatriz
1.9.3) Leandro
1.10) Paulo Rubens Bezerra e Silva / Zilma
2) Raimundo Bezerra e Silva / Valdira de Amorim Bezerra
2.1) José Sérgio de Amorim Bezerra / Iara
2.2) Maria Valmira de Amorim Bezerra / Paulo
2.3) Maria Edilene de Amorim Bezerra
2.4) Maria Vanusia de Amorim Bezerra
3) Francisco Bezerra e Silva / Edvanir Alencar Bezerra
3.1) Maria Isabel Alencar Bezerra
3.2) Francisca Alencar Bezerra
4) Teresa Zeli Bezerra de Alencar / Edízaro Roberto de Alencar
4.1) Lúcia de Fátima Bezerra de Morais / José Orlando de Morais
4.2) Maria Telma Bezerra de Alencar
4.3) Liduina Bezerra de Alencar / Eduardo Sérgio Bezerra Valentin
4.4) Franklin Lúcia Bezerra de Alencar
4.5) Flávio Bezerra de Alencar
4.6) Regina Célia Bezerra de Alencar
4.7) Acácia Maria Bezerra de Alencar
5) Maria Ivanise Bezerra e Silva(falecida)
6) Maria Ivone Bezerra Farias / Antônio Gurjão Farias
6.1) Francisco Piragibe Bezerra Gurjão
6.2) Leonardo Gurjão Neto
Escrito por aalecastro às 21:13:36
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( II )
ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA,patriarca LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará
Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.
Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:
OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz
O portugues ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, descende em linha direta e/ou colateral, de BENTO LEITE DE OLIVEIRA [c.1674, Guimarães, Portugal- a.1755], que deixou numerosa descendência do seu cas. com INOCENCIA (ou Ascença) DA SILVA CAVALCANTI, filha do Cap. Manuel da Silva e de Ana Potência de Brito Cavalcanti .
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PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, PATRIARCA DOS LEITES DE OLIVEIRA DE AURORA-CE
"As origens da cidade cearense de AURORA, diz o Historiador Joarivar Macedo em estudo publicado na Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983, com o titulo
NOTÍCIA HISTÓRICA DE AURORA, situada à margem esquerda do rio Salgado, revestem certo véu de nebulosidade. Nenhum historiador, ao que eu saiba, procedeu até hoje, a um estudo de profundidade neste sentido. Tantos quantos trataram do assunto estribaram-se na tradição e na lenda.
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Após examinar as várias versões de per si, prossegue o Historiador Joarivar Macedo na obra já citada, "MAS, em face de documentos primários das Freguesias e Vilas do Icó e Crato, haveremos de reconhecer bem mais remotas as verdadeiras origens de AURORA, cujos fundamentos históricos se assentam, de fato, na VENDA, no SITIO VENDA ou na VENDA DO RIO SALGADO, propriedade rural já existente na segunda metade do século XVIII,e tendo como legitimos possuidores o Cel. Antonio Lopes de Andrade e sua consorte Arcângela Maria.
No último quartel daquela centúria, afirma o Historiador Joarivar Macedo, de conformidade também com documentos primários das referidas Freguesias e Vilas do Icó e Crato, já era proprietário da VENDA o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como logo se verá, êle a houvera por compra, diretamente, ao mencionado casal Cel. Antonio Lopes de Almeida e Arcângela Maria. Ele, aliás, o Coronel, primeiro Comandante do Corpo de Cavalaria da Vila Real do Crato.
Ainda afirma o Historiador Joarivar Macedo, "Precisamente no seu sitio, o Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA manteve uma casa-de-oração ou Oratório, onde celebrava cerimonias religiosas. Pertencendo à jurisdição de Lavras da Mangabeira, que se erigiu em Freguesia autonoma em 1813, desmembrada do Icó, a VENDA, com seu Oratório e seu proprietário aparecem, de quanto em vez, em Livros de Assentamentos de Paróquia de São Vicente Férrer. Exemplifico, diz Joarivar Macedo:
"Ao primeiro de dezembro de mil oitocentos e dezessete, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratário na VENDA, de minha licençaa, batizou e pôs os Santos Óleos a José, nascido a quinze de novembro do mesmo ano, filho legitimo de Manuel Monteiro da Silva e Ana Joaquina, naturais e moradores na Várzea dos Martins e foram Padrinhos José Duarte da Silva e sua mulher Mariana Teresa; e para constar mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira(Livro de Batiz. - Paróquia de Lavras da Mangabeira - 1814-1821, fls. 7,v. e 8)"
"Aos dezoito dias do mês de abril de mil oitocentos e dezoito, o Reverendo ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em seu Oratório na VENDA, de minha licença batizou e pos os Santos Óleos a Maria, nascida a trinta de março do mesmo ano, filha legitima de Manuel de Sousa e Ana Barros, moradores na Venda, foram Padrinhos Gonçalo de Barros e Rita Maria, de que mandei fazer este assento em que assino. O Coadjutor Cosme Francisco Xavier Sobreira"(Livro citado, fls 86, v.).
Como estes, diz Joarivar Macedo no seu trabalho "Notícias Históricas de Aurora", há vários outros batizados feitos pelo Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, em "em seu Oratório na Venda". Examinando documentos desta natureza, persuadi-me, logo do seguinte: o que se escrevera sobre a formação de AURORA, encerrava algo de lendário,de mistura com o real. Comecei, então, aa estar que a predita cidade sertaneja SE NUCLEARA com o ORATÓRIO DA VENDA, do Pe. ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA.
Transmitindo minha opinião aao abalizado historiador Pe. Antonio Gomes de Araújo,prossegue Joarivar Macedo, respondeu-me, de imediato: "NÃO SÓ FOI O NÚCLEO ORIGINÁRIO, MAS GERMINAL.O PADRE TINHA FILHOS. VOU LHE MOSTRAR O DOCUMENTO". Dias depois, conclui Joarivar, "aparecia-me ele com um Livro de Notas(que lhe confiara a Tabelioa Maria Albertina Feitosa Calíope),sugerindo copiasse eu o referido documento de suma importância para História dessa comuna cearense. Copiei e para aqui o transcrevo:
PAPEL DE DOAÇÃO QUE FAZ O PADRE ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA DO SITIO VENDA AOS SEUS AFILHADOS CUJO PAPEL VAI NESTA NOTA:
SAIBAM quantos este público instrumento virem com o teor de um papel de doação que sendo o Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e doze,aos quatorze dias do mês de dezembro do dito ano, nesta Real Vila do Crato Comarca do Siará Grande em meu Cartório, por parte do doador me foi requerido lançasse este papel de doação em Notas para obviar qualquer inconveniente que poderão padecer pelo tempo futuro e por reconhecer verdadeiro e estar a mim distribuido pelo Distribuidor deste Juizo Joaquim José de Melo, o tomei e aqui o lancei e o que se segue. Digo eu o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA, Clérigo Secular do hábito de São Pedro, que entre os meus bens que possuo com posse massa mansa e pacifica há bem assim um sitio de terras nominado VENDA que há ter pouco mais ou menos meia légua, que comprei e tenho por preço de cem mil réis cujos vendedores foram Antonio Lopes de Andrade e sua mulher Arcâangela Naria a quem logo paguei a dita quantia e presenciaram esta venda e compra Domingos Dias Cardoso e José Joaquim, comprado com dinheiro adquirido pelas Ordens de Missas e estado clerical sem que entrasse na compra dele coisa alguma do casal de meus pais nem irmãos, cujo sitio extrema pela parte sul no riachinho da Venda e descendo pelo rio Salgado abaixo até o curral queimado com terras de Miguel Alvares, da parte norte e do nascente com o mesmo rio Salgado e do poente com terras do Canabrava, o qual sitio assim extremado e como constará ele sua escritura a mim passada e por ser verdadeira e legitimamente meu e não haver sobre êle embargo,nem dívida e nem outra alguma coisa que de embargo servir possa, faço doação deste mesmo sitio aos meus afilhados Antonio Lima Mendonça, Venceslau Patricio, Ana Rakel(ou Rabel), Antonia, Maria Luiza, filhos de Dona Josefa Leonor da Encarnação, para terem cada um igual posse e dominio como seu que é e fica sendo de hoje para todo sempre,pois que esta doação faço da minha livre vontade sem dolo,coloio ou coação alguma, que é minha vontade que ditos meus afilhados, fiquem de hoje em diante possuindo dita terra como sua que é a fica sendo para o que demito de mim todo dominio e posse que nela tenha e transfiro nas pessoas dos doados e só quero dos senhores que esta doaação valha como se fosse Escritura Pública Testamento (ilegivel) ou última vontade e se faltar alguma ou algumas clausulas aqui as hei por expressas e declaradas para inteira validade desta doação, que sendo necessária a tomo na terça dos meus bens, pois quero que os doados tenham este título justo e válidos com que possam provar em todo o tempo o dominio deste sitio doado e ter por ele a posse que desejo os hei por ele investidos e gozando dela. Rogo as Justiças de Sua Alteza Real aprovem esta doação e façam ter todo o vigor, que esta é minha intenção. Escritura por mim feita no Sitio da Venda aos doze de novembro de mil oitocentos e onze e de minha letra assinada, presentes partes testemunhas Manuel Antonio de Freitas, Miguel Alvares e Felisberto Pereira de Sousa, o padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Manuel Antonio de Freitas. Como testemunha Miguel Álvares dos Anjos. Como testemunha Felisberto Pereira de Sousa. Reconheço e dou fé ser a letra do papel de doação e de assinatura supra do próprio punho do padre ANTONIO LEITE DE OLIVEIRA por já o ter visto escrever. Real. Va. do Crato, quatorze de dezembro de mil oitocentos e doze,escrevi e assinei de meus sinais seguintes. Em fé e testemunho da verdade. O Tabelião Público MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA, estavam os meus sinais públicos e (ilegivel) pelo do selo. Castro, Sobreira. E nada mais se continha em dito papel papel de doação que eu sobredito Tabelião que bem e fielmente trasladei do próprio no qual me reporto e fica na verdade sem cousa que dúvida faça que dou fé. Conferido e consertado comigo próprio escrito e assinado nesta dita Real Vila do Crato em dia e Em.nt.retro, esrevi e assinei. Em fé e testamento da Verdade. Com prop. Tblm.po
MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA"
(Livro 11 de Notas, 1812-1813, fls. 114, v. a 116 - Cartório de Maria
Albertina Feitosa Calíope, Crato -Ceará )
FONTE: MACEDO, Joarivar , "Notícias Histórica de Aurora" , Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 97:93-111, 1983
Escrito por aalecastro às 21:10:54
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ANTONIO AUGUSTO LEITE DE CASTRO ( I )
E-MAIL RECEBIDO TIO CLAUDIO DE HOLANDA CASTRO
Rio Branco - Acre, 21 de Fevereiro de 2006.-
Querido Sobrinho:
Encontrei meu registro de nascimento e por ele corrijo as informações fornecidas anteriormente. Meu Pai: ANTONIO URCESINO DE CASTRO, minha mãe: STELLA DE HOLANDA LIMA DE CASTRO. Meus avós paternos: URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES e RITA DELPHA DE CASTRO MAGALHÃES. Meus avós maternos: CLEODON AUGUSTO DE HOLANDA LIMA e IZABEL ROSALIA DE HOLANDA LIMA.
As chuvas tem sido abundantes. Os nossos rios transbordam inudando áreas enormes, causando transtornos para os ribeirinhos e áreas bastante grande de nossas cidades. Moro em lugar seguro, sem risco de alagação. Fui bom nadador quando jovem. Meus 76 anos não permitem mais grandes esforços. Vamos nos manter unidos com informações de nossas famílias. Abraços de todos nós para todos vocês.
Cordialmente.
Cláudio de Holanda Castro
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CEL. URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, BISAVÔ PATERNO, CONSTITUINTE ESTADO CEARÁ EM 1892
Dando prosseguimento a esses fragmentos genelógicos,onde examinarei agora meus troncos paternos - HOLANDA LIMA e CASTRO MAGALHÃES - transcrevo trecho do artigo publicado através da Revista do Instituto Histórico do Ceará, por um dos seus mais ilustres membros, Eduardo Bezerra Neto, sobre o "A República em Marcha",na parte onde o autor trata DO SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ, instalado em 10 de maio de 1892 e onde é possivel se identificar ,meu bisavô paterno, URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, como um dos constituintes eleitos.
Após o movimento armado de 16 de fevereiro de 1892 que depôs o Governador do Ceará José Clarindo de Queiróz, o Vice-Governador Major Benjamin Liberato Barroso, em 18 de fevereiro de 1892, dissolveu o Congresso Constituinte Cearense e convocou um novo Congresso com poderes ilimitados e constituintes para reorganizar o Estado do Ceará sobre as bases da Constituição promulgada a 16 de junho de 1891.
As novas eleições se realizaram na data prevista, 10 de abril de 1892, tendo sido eleitos SENADORES: Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, Major Antonio Joaquim Guedes de Miranda, Dr, Pedro Augusto Borges, Tenente-Coronel João Paulino de Barros Leal, Dr. Helvécio da Silva Monte, Dr. Gonçalo de Almeida Souto, Major João Brígido dos Santos, Dr. Manuel Ambrósio da Silveira Torres Portugal, Farmaceutico Carlos Felipe Rabelo de Miranda, Coronel Salustiano Moreira da Costa Marinho, Major João Severiano daa Silveira e José Marrocos Pires de Sá. DEPUTADOS : Capitão Alfredo José Barbosa, Major Dr. Manuel Nogueira Borges, Dr. Francisco Batista Vieira, Tenente João Arnoso,Tenente da Armada José Tomaz Lobato de Castro, Dr. Ildefonso Correia Lima, Dr. João Marinho de Andrade, Capitão Francisco Benévolo,Jovino Guedes Alcoforado,Dr. Tomaz Pompeu Pinto Acioli, Professor Agapito Jorge dos Santos,CORONEL URCESINO XAVIER DE CASTRO MAGALHÃES, Lourenço Alves Feitosa e Castro, José Pinto Coelho de Albuquerque, Capitão João Martins Alves Ferreira, Francisco Gomes de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José Nogueira do Amorim Garcia, Coronel Tibúrcio Gonçalves de Paula, Francisco Alves Barreira, Dr. Cunegundes Vieira Dias e Antonio Gurgel do Amaral Valente.
A 10 de maio de 1892 foi instalado o SEGUNDO CONGRESSO CONSTITUINTE DO CEARÁ. Os trabalhos se estenderam desta data até 12 de junho de 1892. Intitulava-se, utilizando a mesma terminologia dos precedentes, CONSTITUIÇÃO POLITICA DO ESTADO DO CEARÁ.
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PATRIARCAS DOS HOLANDAS LIMA E HOLANDAS CASTRO
Para os autores do Dicionário das Familias Brasileiras, Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, existem duas importantes linhagem da Familia, partindo ambas de Patriarcas de origem holandesa,segundo uma surgida em Portugal e a outra surgida no Brasil, conforme demonstrado a seguir, a saber:
Patriarca JACOBO HOLANDA,
Antiga familia estabelecida em Portugal, procedente de JACOBO HOLANDA, holandes, o qual no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495,foi a india e voltou por terra, sendo o primeiro a empreender essa viagem. Em Portugal casou-se com uma alemã, do serviço da Rainha D. Leonor, 3a esposa do dito Rei, dos quais procedeu Francisco Jácome, a quem o Rei D. Sebastião, em 1561, confirmou as armas (Anuário Genealógico Latino, I,53).
Patriarca ARNAU DE HOLANDA
Uma das principais familias de Pernambuco, de origem holandesa, de abastados proprietários de engenho, membros que podemos chamar de "aristrocracia rural do açucar". Teve principio em ARNAU DE HOLANDA(c. 1515, Utrecht, Baviera - 1614 (?) ) . Filho de Heirinch de Holanda, barão de Rhenobourg(Gayo, escreve Denobug; e documentos do séc. XVII - Mueneburg. Há correntes atuais que, embora sem documentação, contestam esse baronato), e de Margarida Florencia (Gayo, Rego & 23; e Borges da Fonseca, I, 307). Passou a Pernambuco, no principio de sua fundação em 1535. Duarte Coelho, fez-lhe doação da sesmaria St. André, em Muribeca, que sua esposa, posteriormente, vendeu (1574), a João Pires. Deixou numerosa descendencia de seu casamento., c. 1538, em Olinda (PE), com Brites Mendes de Vasconcellos (c. 1520, Vila do Crato - 1620, Olinda, PE - perto de 100 anos), filha de Bartolomeu Rodrigues Falcão, Almoxarife do Infante D. Luiz, e de Joana de Góis de Vasconcelos (Carlos Barata - Familias de Pernambuco, H; Borges da Fonseca, I , 307 ; Jaboatão, n. 61; Carlos Xavier Paes Barreto, Colonizadores, 257). Entre os descendentes do casal, registra-se o filho, Agostinho de Holanda de Vasconcellos (1542 - c. 1600), Juiz Ordinário, patriarca da familia Leitão de Vasconcelos (v.s.)
Para Evaldo Cabral de Melo(v. "O nome e o sangue"), mediante o casamento de suas cinco filhas , Arnal de Holanda e Brites Mendes de Vasconcelos fundaram um verdadeiro sistema clânico, cuja posição econômica, poder politico e prestigio social chegariam intactos, como no caso dos Regos Barros, a meados do século XIX. Sua politica matrimonial foi bem mais agregadora que a de outros troncos duartinos até mais prolíficos, como Jerônimo de Albuquerque, ou mais rico, como João Pais Barreto. Na geração de Borges da Fonseca, seria dificil encontrar familia açucarocrática de importancia em cujas veias não correse o sangue de Arnal e de Brites.
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