terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

MAÇON ATUANTE

Como é do domínio público, o principe regente D. Pedro I, foi um maçon atuante, havendo sido uma espécie de porta-voz da elite nacional que se reunia e debatia nas lojas maçonicas brasileiras, inclusive a tese da independência do Brasil.

Em texto de Laurentino Gomes divulgado numa de nossas revistas, ele informa que em 1822, a maçonariaa brasileira estava dividida em duas grandes facções, ambas favoráveis a causa da Independencia, sendo que uma idéias defendia um modelo republicano para o Brasil e a outra, liderada por José Bonifácio de Andrade e Silva pugnava por uma monarquia constitucional, sendo D. Pedro o imperador natural.

Houve fortes disputas entre estas facções maçonicas, inclusive envolvendo prisões, perseguições, exílios,etc , havendo D. Pedro monitorado e acompanhado as movimentações politicas dessas correntes politicas,naa medida em que tinha livre transito entre elas.

Como a História registra, a tese vencedora pertenceu a corrente politica de José Bonifácio que, tinha a peculariedade de não funcionar em Lojas Maçonicas, mas em palestras, batizadas significamente de "Independência ou Morte" , "União e Tranquilidade", "Firmeza e Lealdade" entre outras.

Em síntese, a maçonaria históricamente foi utilizada pelos os vários grupos de pressão, que variavam de acordo com a época e com as circunstancias.

A maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria) é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Sendo uma associação iniciática, utiliza diversos símbolos, dos quais apenas alguns são geralmente conhecidos.

Cada Loja Maçónica é composta pelo Venerável Mestre (ou Presidente), que preside e orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que instrui os aprendizes. O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O Mestre de Cerimônias, que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira, e por fim o Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.