CASAMENTOS MISTOS NAS COLONIAS PORTUGUESAS
DOMINGOS BEZERRA
Evaldo Cabral de Mello em "O nome e o sangue", destaca que no Brasil colònia eram frequentes os casamentos entre cristãos velhos e cristãos novos, esclarecendo que nem mesmo os fidalgotes vianenses de Pernambuco desdenhararam o matrimônio com marranas, fato que apenas demonstra como é importante a contribuição do povo judeu na formação étnica do brasileiro, fato nem sempre relatado pela historiografia nacional. Sobre o assunto, transcrevo passagem inserida as páginas 94/95 de grande importancia para a contextualização das referencias genealógicas da familia Bezerra,na medida em que envolve o patriarca da familia Bezerra Monteiro no Brasil e seu filho, ambos respectivamente filho e neto de Antonio Martins Bezerra,considerado o patriarca dos Bezerras brasileiros, a saber:"Mesmo os fidalgotes vianenses não desdenharam o matrimônio com marranas (...) Um desses vianenses de Pernambuco foi àlvaro Velho Barreto, cristão velho. Sua condição de "fidalgo de geração" é dessas que não davam lugar a dúvidas, sendo confirmada por vários conterrâneos durante o processo que o Visitadpr lhe moveu por blasfemia. Seu avô paterno fora paróco no rio Lima e houvera seu pai "em uma mulher cujo nome não sabe,da casta dos Barretos" , o que deixa entrever aventura do clérigo com moça de boa posição social; ela ,por sua vez, também era filha de padre com mulher igualmente distinta de Viana - os ingredientes enfim de uma boa novela camiliana. Álvaro fixara-se na capitania como sócio de parentes ricos de Viana, consoante ele mesmo declarou a dois jesuitas que foram vê-lo em busca de donativos para o Colégio de Olinda. Posteriormente, ele adquiriu o engenho do Meio, na várzea do Capibaribe, que, ao falecer, deixou a familia. Na terra, ele casara com Luísa Nunes,que " tinha raça de cristã-nova"; ao menos um dos seus filhos casou-se também com mulher de costado converso".
Nada disso impediu que as filhas de Álvaro Velho Barreto fossem cobiçadas pelos rebentos de outrosa fidalgotes vianenses cristãos-velhos quanto ele, a exemplo de DOMINGOS BEZERRA. este, também "fidalgo de geração", fixara-se em Pernambuco pelos anos de 1550, mas não tivera começos fáceis. Residindo não em Olinda, mas em Beberibe, possuia roçado de milho, ganhando a vida como lavrador de mantimentos, pois ainda não se inaugurara a fase dourada da expansão açucareira. Se ele ascendeu à condição de senhor de engenho, isso se deveu ao casamento tardio com BRÁSIA MONTEIRO, cujo pai fundara na Várzea o engenho de São Pantaleão. Foi assim, quase cinquentão, o que naquele tempo já era velhice, que ele melhorou de vida. Toda a sua prosápia não foi suficiente para conseguir a mão de uma moça de sangue converso, filha de Álvaro Velho Barreto, para seu primogênito , FRANCISCO MONTEIRO BEZERRA. A propriedade de uns pães de açucar revelou um ajuste de contas de outra natureza. Segundo Álvaro, "todos os ditos Bezerras querem mal a ele, réu, porque não casou uma sua filha com um filho do dito DOMINGOS BEZERRA". A família levara tão a recusa que o candidato desdenhaado promoveu uma assuada no engenho de Álvaro, com o concurso de "muitos homens brancos e escravos", além de "todos os seus parentes e apaniguados". Álvaro e os seus reagiram a mão armada, o que redundou na morte de familiar de outro proprietário vianense. Ele livrou-se da acusação de homicidio, mas malquistou-se com quase tôda a colonia vianense de Pernambuco, pelo que teve de obter carga de seguro"
Família Bezerra: DESCENDÊNCIA
bezerrafamilia.blogspot.com/2007/07/descendncia.html
) José Bezerra Leite (Militar Exército) / Magdala Teixeira Leite.
MEMÓRIA GENEALÓGICA
Poucos são os brasileiros que conhecem o nome de bisavós, trisavós e antepassados ainda mais remotos. A genética, todavia, começa a pôr fim a um privilégio de famílias quatrocentonas. O DNA é um arquivo de informações genéticas anteriores ao início do povoamento do Brasil e exibe mutações herdadas de ancestrais que viveram há cerca de 40 mil anos em África, Ásia e Europa. Atualmente, exames de DNA são capazes de revelar as origens de qualquer pessoa, num trabalho de genealogia molecular que remete a um tempo anterior ao descobrimento do Brasil. São os Genes eficazes instrumentos na superação do esquecimento genealógico e no resgaste da memória ancestral de quem a eles recorrem. Que os interessados reflitam sobre a real importancia da biologia molecular para a genealogia.
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COMO PESQUISAR NA TORRE DO TOMBO
FONTE
http://antt.dgarq.gov.pt/pesquisar-na-torre-do-tombo/genealogia/
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Se pretende conhecer as suas raízes familiares e estudar a sua ascendência, tenha em conta as seguintes indicações:
Qualquer trabalho de pesquisa genealógica deverá iniciar-se tendo por base os assentos de baptismo, de casamento e de óbito, registados nos livros paroquiais (livros de baptismos, de casamentos e de óbitos). Por vezes, os livros paroquiais são mistos, isto é, concentram no mesmo livro registos de baptismos e de casamentos ou de óbitos. Esta situação é sobretudo frequente nos livros mais antigos. Estes registos estavam a cargo dos párocos, motivo porque cada livro só inclui assentos de uma paróquia ou freguesia.
Sobretudo através dos assentos de baptismo e de casamento obtêm-se informações essenciais para o estudo de qualquer família, como sejam: duas ou até três gerações com os nomes das pessoas, datas, naturalidades, moradas, profissões, relações de parentesco com os padrinhos e testemunhas, etc.
O registo dos baptismos e dos casamentos “em livro próprio” só passou a ser obrigatório a partir de 1563 (por força de uma norma da 24ª sessão do Concílio de Trento), muito embora numerosas paróquias já o praticassem anteriormente. A obrigatoriedade do registo dos óbitos data de 1614.
Os livros paroquiais com menos de 100 anos encontram-se ainda nas Conservatórias do Registo Civil, enquanto que os mais antigos acham-se por norma depositados nos Arquivos Distritais.
Se apenas tem conhecimento dos nomes dos seus avós, deverá iniciar a sua pesquisa procurando obter uma certidão do registo de nascimento dos seus pais, dirigindo-se para o efeito à respectiva Conservatória do Registo Civil. Através deste documento fica a conhecer os nomes dos seus bisavós, bem como outros elementos biográficos. O mesmo deverá depois fazer para os registos de nascimento dos seus avós, através dos quais ficará também a conhecer os seus trisavós. No caso dos seus avós terem nascido há mais de 100 anos, deverá procurar os respectivos assentos de baptismo nos Arquivos Distritais.
Sempre que procurar um assento de baptismo ou de casamento no tempo, tenha presente que normalmente as gerações têm intervalos médios de 25 anos. Porém, há sempre excepções.
À medida que vai conhecendo os seus antepassados e construindo a sua árvore genealógica, com base nos registos paroquiais, poderá simultaneamente consultar outras fontes documentais manuscritas que se encontram à sua disposição nos Arquivos Distritais e sobretudo na Torre do Tombo, as quais lhe permitirão enriquecer as biografias das pessoas que são objecto do seu estudo.
Nos Arquivos Distritais pode encontrar os seguintes fundos:
http://antt.dgarq.gov.pt/pesquisar-na-torre-do-tombo/genealogia/
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Genealogia
Como iniciar a sua genealogia
A Genealogia é o ramo da História que se dedica ao estudo das famílias, à sua origem e evolução, descrevendo as gerações em cadeia (em sentido ascendente ou descendente) e traçando, sempre que possível, as biografias dos seus membros.Se pretende conhecer as suas raízes familiares e estudar a sua ascendência, tenha em conta as seguintes indicações:
Qualquer trabalho de pesquisa genealógica deverá iniciar-se tendo por base os assentos de baptismo, de casamento e de óbito, registados nos livros paroquiais (livros de baptismos, de casamentos e de óbitos). Por vezes, os livros paroquiais são mistos, isto é, concentram no mesmo livro registos de baptismos e de casamentos ou de óbitos. Esta situação é sobretudo frequente nos livros mais antigos. Estes registos estavam a cargo dos párocos, motivo porque cada livro só inclui assentos de uma paróquia ou freguesia.
Sobretudo através dos assentos de baptismo e de casamento obtêm-se informações essenciais para o estudo de qualquer família, como sejam: duas ou até três gerações com os nomes das pessoas, datas, naturalidades, moradas, profissões, relações de parentesco com os padrinhos e testemunhas, etc.
O registo dos baptismos e dos casamentos “em livro próprio” só passou a ser obrigatório a partir de 1563 (por força de uma norma da 24ª sessão do Concílio de Trento), muito embora numerosas paróquias já o praticassem anteriormente. A obrigatoriedade do registo dos óbitos data de 1614.
Os livros paroquiais com menos de 100 anos encontram-se ainda nas Conservatórias do Registo Civil, enquanto que os mais antigos acham-se por norma depositados nos Arquivos Distritais.
Se apenas tem conhecimento dos nomes dos seus avós, deverá iniciar a sua pesquisa procurando obter uma certidão do registo de nascimento dos seus pais, dirigindo-se para o efeito à respectiva Conservatória do Registo Civil. Através deste documento fica a conhecer os nomes dos seus bisavós, bem como outros elementos biográficos. O mesmo deverá depois fazer para os registos de nascimento dos seus avós, através dos quais ficará também a conhecer os seus trisavós. No caso dos seus avós terem nascido há mais de 100 anos, deverá procurar os respectivos assentos de baptismo nos Arquivos Distritais.
Sempre que procurar um assento de baptismo ou de casamento no tempo, tenha presente que normalmente as gerações têm intervalos médios de 25 anos. Porém, há sempre excepções.
À medida que vai conhecendo os seus antepassados e construindo a sua árvore genealógica, com base nos registos paroquiais, poderá simultaneamente consultar outras fontes documentais manuscritas que se encontram à sua disposição nos Arquivos Distritais e sobretudo na Torre do Tombo, as quais lhe permitirão enriquecer as biografias das pessoas que são objecto do seu estudo.
Nos Arquivos Distritais pode encontrar os seguintes fundos:
- Fundos paroquiais.
- Cartórios notariais.
- Câmara Eclesiástica de Lisboa - Dispensas Matrimoniais, etc. (ID: C330A-1 a 150);
- Câmara Eclesiástica de Lisboa - Habilitações de genere para ordens menores e sacras;
- Tribunal do Santo Ofício - Diligências de habilitação (ID: L449 a 471A; C1078-1 a 25; C974 a 989, habilitações incompletas; C990, habilitações de mulheres);
- Mesa da Consciência e Ordens - Habilitações para a Ordem de Cristo (ID: C661 a 729);
- Mesa da Consciência e Ordens - Habilitações para a Ordem de Avis (ID: C644 a 653);
- Mesa da Consciência e Ordens - Habilitações para a Ordem de Santiago (ID: C734 a 741);
- Mesa da Consciência e Ordens - Habilitações para a Ordem de de Malta (ID: C731);
- Inquisição - Processos da Inquisição de Lisboa, Coimbra e Évora (base de dados; para a Inquisição de Évora ver também C990A-1 a 113)
- Registo Geral de Mercês (base de dados)
- Registo Geral de Mercês - Livros de matrícula dos moradores da Casa Real (ID: L370 e 371);
- Chancelarias Régias (ID: L20 a 206, por reinados; Chancelarias de D. Duarte e D. João II em base de dados)
- Desembargo do Paço - Leitura de Bacharéis (ID: L259 e 260);
- Desembargo do Paço (Corte, Estremadura e Ilhas; ID: L246 a 255; Minho e Trás-os-Montes, L238 a 242, F; Beiras, L245, F; Alentejo e Algarve, L257 a 258A, F);
- Arquivo da Casa Real, Cartório da Nobreza - Processos de justificação de nobreza (ID: L17);
- Arquivo da Casa Real - Mordomia-mor da Casa Real (ID: C9/1 a 9/162);
- Casa da Suplicação - Processos de justificação de nobreza para obtenção de cartas de brasão (ID: L263)
- Nobiliários e Genealogias manuscritas (ID: L484, publicado);
- Casa Real - Livros das Ementas (ID: L261 e 262);
- Morgados e Capelas - Vínculos ou Registos vinculares (ID: C1063 a 1066);
- Gavetas (ID: L267 a 270);
- Corpo Cronológico (ID: L230 a 234);
- E ainda os diversos Arquivos de Famílias (Guia Geral dos Fundos da Torre do Tombo, vol. VI).
Escrito por
às 19:35:02
Sob as ordens de D. Maria I, foi criado, em 1798, o primeiro jardim botânico no Brasil, o Jardim Botânico de Belém do Pará, devido à proximidade com a Amazônia, que vinha sendo alvo de inúmeras incursões para o estudo da botânica. De acordo com Segawa (1996), a Carta Régia de 4 de novembro de 1796, dirigida ao governador do Pará, concedia o pioneirismo na criação de um jardim botânico e "inaugurava oficialmente a política de implantação na colônia de uma série de estabelecimentos botânicos voltados para o intercâmbio de plantas úteis à economia portuguesa" (p.113). O Aviso Régio de 19 de novembro de 1798, remetido aos capitães-generais das capitanias de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, ressaltava a importância da criação de estabelecimentos congêneres ao horto deBelém.http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/iah/P/verbetes/jbotrj.htm
FAMILIA HOLANDA LIMA NO PARÁ ( I )
História do Pará
História do Pará, Volume 2 - Página 566
Ernesto Horácio da Cruz - 1963 - 845 páginas
Dr. Diogo Holanda de Lima — Substituiu o Dr. Serzedelo Correa . 3. Capitão-
Tenente Artur índio do ... 1894-1897 1 . Dr . José Teixeira da Mata Bacelar . 2.
...
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Grande enciclopédia da Amazônia
Grande enciclopédia da Amazônia, Volume 4 - Página 1003
Carlos Rocque - 1968 - 1815 páginas
LIMA, DIOGO HOLANDA DE — Político paraense. Eleito senador estadual no primeiro
pleito ... Reeleito para a legislatura 1894/ 1897. Nasceu em Belém em 1865, ...
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The Amazon rubber boom, 1850-1920
The Amazon rubber boom, 1850-1920 - Página 305
Barbara Weinstein - 1983 - 356 páginas
101. Rocque, Antonio Lemos, p. 75. 102. The murdered politician was Diogo
Hollanda Lima, who served as federal deputy from Para between 1892 and 1897. ...
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O Pará republicano, 1824-1929: ensaio histórico
O Pará republicano, 1824-1929: ensaio histórico - Página 83
Ricardo Borges - 1983 - 391 páginas
... nomeado Ministro de Floriano, substituído por Diogo Holanda de Lima, ...
1894-1897, já Lauro no Governo e Direção do Partido Republicano do Pará e, ...
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“MATUTOS” OU ASTUTOS? OLIGARQUIA E CORONELISMO NO
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de P REPUBLICANO - Artigos relacionados
Diogo Holanda Lima, Silva Rosado, Heráclito Pinheiro, A. Lavareda, ...... Regimen Municipal do Estado do Pará: Lei Orgânica n.226 de julho de 1894. ...
www3.ufpa.br/pphist/images/dissertacoes/2008/2008_marli_cunha.pdf -
Antônio Lemos e sua época: história política do Pará
Antônio Lemos e sua época: história política do Pará - Página 151
1996 - 520 páginas
Francisco da Silva Miranda, Diogo Hollanda Lima, dr. José Cipriano Gurjão, dr.
António D'Ó de Almeida, Barbosa Rodrigues, Eládio Lima. ...
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"António Lemos e sua época"
"António Lemos e sua época" - Página 154
Carlos Rocque - 1973 - 477 páginas
... Sabino Henrique da Luz, Rodolpho Lacerda, Dr. Francisco da Silva Miranda,
Diogo Hollanda Lima, Dr. José Cipriano Gurjão, Dr. Antonio d 'Ú de Almeida, ...
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História geral de Belém e do Grão-Pará
História geral de Belém e do Grão-Pará - Página 82
Carlos Rocque, António José Soares - 2001 - 301 páginas
A expectativa tomou conta de Belém. Porém, a renúncia de Deodoro ea assunção ...
E aconteceu a ruptura: Hollanda Lima, que era o porta-voz de Lauro Sodré, ...
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História do Pará, Volume 2 - Página 566
Ernesto Horácio da Cruz - 1963 - 845 páginas
Dr. Diogo Holanda de Lima — Substituiu o Dr. Serzedelo Correa . 3. Capitão-
Tenente Artur índio do ... 1894-1897 1 . Dr . José Teixeira da Mata Bacelar . 2.
...
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Grande enciclopédia da Amazônia
Grande enciclopédia da Amazônia, Volume 4 - Página 1003
Carlos Rocque - 1968 - 1815 páginas
LIMA, DIOGO HOLANDA DE — Político paraense. Eleito senador estadual no primeiro
pleito ... Reeleito para a legislatura 1894/ 1897. Nasceu em Belém em 1865, ...
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The Amazon rubber boom, 1850-1920
The Amazon rubber boom, 1850-1920 - Página 305
Barbara Weinstein - 1983 - 356 páginas
101. Rocque, Antonio Lemos, p. 75. 102. The murdered politician was Diogo
Hollanda Lima, who served as federal deputy from Para between 1892 and 1897. ...
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Antônio Lemos e sua época: história política do Pará
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1996 - 520 páginas
Francisco da Silva Miranda, Diogo Hollanda Lima, dr. José Cipriano Gurjão, dr.
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Diogo Hollanda Lima, Dr. José Cipriano Gurjão, Dr. Antonio d 'Ú de Almeida, ...
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História geral de Belém e do Grão-Pará
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Carlos Rocque, António José Soares - 2001 - 301 páginas
A expectativa tomou conta de Belém. Porém, a renúncia de Deodoro ea assunção ...
E aconteceu a ruptura: Hollanda Lima, que era o porta-voz de Lauro Sodré, ...
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ALMIR DOS SANTOS PINTO
O Dr. ALMIR PINTO foi o único na história do Parlamento cearense a ocupar, no século XX, a Presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará por três períodos distintos, a saber: 1959, 1965 e 1973-1974.
Filho de Melquíades Pinto Nogueira e Isabel Santos Pinto. Nasceu a 15.02.1913, em Lavras da Mangabeira-CE, e faleceu a 19.11.1991, em Fortaleza-CE,foi casado com Senhorinha Aracy Bezerra Pinto, deixando uma importante descendencia.
Médico. (Formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1936). Ao chegar ao Ceará, em janeiro de 1937, iniciou sua vida clínica na cidade de Maranguape; Médico do Instituto Carneiro de Mendonça, antiga Escola de Menores Abandonados e Delinqüentes de Santo Antônio de Pitaguary (por ato do Interventor Menezes Pimentel); 2º Tenente Médico da Reserva, em outubro de 1942 (após um de estágio de três meses no Serviço de Saúde do Exército); Prefeito Municipal de Maranguape, de 19 de fevereiro de 1944
a 19 de novembro de 1945 (nomeado por ato do Interventor interino, Dr.Manuel Antônio de Andrade Furtado e afastado por ato do Interventor Benedito Augusto Carvalho dos Santos). Voltou ao cargo no dia 05 de maio de 1946 (nomeado por ato do Interventor Ministro Pedro Firmeza). Teve,porém, de desincompatibilizar-se, no dia 03 de janeiro de 1947, paracandidatar-se às eleições para a Constituinte Estadual. Foi eleito sob a
legenda do Partido Social Democrático – P.S.D.; Diretor da Maternidade Professor Olinto Oliveira e do Instituto dos Pobres, de Maranguape; Médico da Associação dos Merceeiros, de Maranguape; Sócio da Associação Cearense de Imprensa; Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado (por quatro anos); 1º Presidente da UNIMED-Fortaleza, sendo substituído, neste caso, pelo também médico (neurologista e fisiatra), Dr. Maurício Cabral Benevides. O biografado, ao lado dos Drs. Carlos Augusto Studart da Fonseca, Antônio Turbay Barreira e Maurício Cabral Benevides,
recebeu, em março de 1977, na cidade de Santos-SP, a autorização do Presidente da UNIMED do Brasil, Dr. Edmundo Castilho, para o funcionamento da singular sediada nesta capital; Secretário de Polícia e Segurança Pública (nomeado por ato de 10 de maio de 1947, do Dr. Joaquim Bastos Gonçalves, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, então nas funções de Governador); Membro das Comissões de Saúde Pública e Assistência Social e Segurança Pública; reeleito por mais sete mandatos consecutivos (fato só repetido com o Deputado Manoel Castro Filho), nas legislaturas de1951,1955, 1959, 1963, 1967, 1971 e 1974; Vice-presidente; 3º e 1º Secretário; Presidente das Comissões de Constituição e Justiça, de Educação e da CPI do Contrabando no Estado do Ceará; Presidente Regional do Partido da Aliança Renovadora Nacional – ARENA, de 1972 a 1975;Presidente da Delegação Brasileira da Associação Brasileira de Municípios
ao VI Congresso Interamericano de Municípios, em San Diego – Califórnia,Estados Unidos; Presidente da delegação brasileira que participou do Seminário deDemografia e Bioestatística; Secretário de Segurança Pública, do Interior e Justiça, de Educação e Cultura e de Saúde; Presidente de Honra da União Parlamentar Interestadual (UPI).
Como Presidente da Assembléia assumiu o Governo do Estado por 17 vezes;Senador da República, em 1980, sob a legenda do PDS (participou, como delegado do Congresso Nacional ao Conclave da IPU – International Parlamentary Union, em Manila – Filipinas; integrou as comissões de Finanças,Saúde, Legislação Social, Minas e Energia e Municípios, como titular; e as de Constituição e Justiça, Assuntos Regionais e Distrito Federal,como suplente); Suplente da Mesa Diretora do Senado; Suplente do Senador César Cals, pela ARENA.
FONTE Assembléia Legislativa do Estado do Ceará
Filho de Melquíades Pinto Nogueira e Isabel Santos Pinto. Nasceu a 15.02.1913, em Lavras da Mangabeira-CE, e faleceu a 19.11.1991, em Fortaleza-CE,foi casado com Senhorinha Aracy Bezerra Pinto, deixando uma importante descendencia.
Médico. (Formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1936). Ao chegar ao Ceará, em janeiro de 1937, iniciou sua vida clínica na cidade de Maranguape; Médico do Instituto Carneiro de Mendonça, antiga Escola de Menores Abandonados e Delinqüentes de Santo Antônio de Pitaguary (por ato do Interventor Menezes Pimentel); 2º Tenente Médico da Reserva, em outubro de 1942 (após um de estágio de três meses no Serviço de Saúde do Exército); Prefeito Municipal de Maranguape, de 19 de fevereiro de 1944
a 19 de novembro de 1945 (nomeado por ato do Interventor interino, Dr.Manuel Antônio de Andrade Furtado e afastado por ato do Interventor Benedito Augusto Carvalho dos Santos). Voltou ao cargo no dia 05 de maio de 1946 (nomeado por ato do Interventor Ministro Pedro Firmeza). Teve,porém, de desincompatibilizar-se, no dia 03 de janeiro de 1947, paracandidatar-se às eleições para a Constituinte Estadual. Foi eleito sob a
legenda do Partido Social Democrático – P.S.D.; Diretor da Maternidade Professor Olinto Oliveira e do Instituto dos Pobres, de Maranguape; Médico da Associação dos Merceeiros, de Maranguape; Sócio da Associação Cearense de Imprensa; Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado (por quatro anos); 1º Presidente da UNIMED-Fortaleza, sendo substituído, neste caso, pelo também médico (neurologista e fisiatra), Dr. Maurício Cabral Benevides. O biografado, ao lado dos Drs. Carlos Augusto Studart da Fonseca, Antônio Turbay Barreira e Maurício Cabral Benevides,
recebeu, em março de 1977, na cidade de Santos-SP, a autorização do Presidente da UNIMED do Brasil, Dr. Edmundo Castilho, para o funcionamento da singular sediada nesta capital; Secretário de Polícia e Segurança Pública (nomeado por ato de 10 de maio de 1947, do Dr. Joaquim Bastos Gonçalves, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, então nas funções de Governador); Membro das Comissões de Saúde Pública e Assistência Social e Segurança Pública; reeleito por mais sete mandatos consecutivos (fato só repetido com o Deputado Manoel Castro Filho), nas legislaturas de1951,1955, 1959, 1963, 1967, 1971 e 1974; Vice-presidente; 3º e 1º Secretário; Presidente das Comissões de Constituição e Justiça, de Educação e da CPI do Contrabando no Estado do Ceará; Presidente Regional do Partido da Aliança Renovadora Nacional – ARENA, de 1972 a 1975;Presidente da Delegação Brasileira da Associação Brasileira de Municípios
ao VI Congresso Interamericano de Municípios, em San Diego – Califórnia,Estados Unidos; Presidente da delegação brasileira que participou do Seminário deDemografia e Bioestatística; Secretário de Segurança Pública, do Interior e Justiça, de Educação e Cultura e de Saúde; Presidente de Honra da União Parlamentar Interestadual (UPI).
Como Presidente da Assembléia assumiu o Governo do Estado por 17 vezes;Senador da República, em 1980, sob a legenda do PDS (participou, como delegado do Congresso Nacional ao Conclave da IPU – International Parlamentary Union, em Manila – Filipinas; integrou as comissões de Finanças,Saúde, Legislação Social, Minas e Energia e Municípios, como titular; e as de Constituição e Justiça, Assuntos Regionais e Distrito Federal,como suplente); Suplente da Mesa Diretora do Senado; Suplente do Senador César Cals, pela ARENA.
FONTE Assembléia Legislativa do Estado do Ceará
SHASKESPEARE
Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer..., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis morosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem." Hamlet, Ato III, cena I
To be or not to be, that is the question;
Whether ’tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing, end them. To die, to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to — ’tis a consummation
Devoutly to be wish’d. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream. Ay, there’s the rub,
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause. There’s the respect
That makes calamity of so long life,
For who would bear the whips and scorns of time,
Th’oppressor’s wrong, the proud man’s contumely,
The pangs of despised love, the law’s delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of th’unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscovered country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will,
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all,
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o’er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pitch and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action.”
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
"Se fôsseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? Tratai deles de acordo com vossa honra e dignidade. Quanto menor o seu merecimento, maior valor terá nossa generosidade." Hamlet, Ato II, Cena II
To be or not to be, that is the question;
Whether ’tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing, end them. To die, to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to — ’tis a consummation
Devoutly to be wish’d. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream. Ay, there’s the rub,
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause. There’s the respect
That makes calamity of so long life,
For who would bear the whips and scorns of time,
Th’oppressor’s wrong, the proud man’s contumely,
The pangs of despised love, the law’s delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of th’unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscovered country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will,
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all,
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o’er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pitch and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action.”
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
"Se fôsseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? Tratai deles de acordo com vossa honra e dignidade. Quanto menor o seu merecimento, maior valor terá nossa generosidade." Hamlet, Ato II, Cena II