sábado, 13 de fevereiro de 2010

DIÁSPORA INDIANA

07/01/2006 - 17h46 (UOL notícias)
Governo de Nova Délhi promete dar apoio à imensa diáspora indiana



Por Ana Cárdenes Nova Délhi, 7 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prometeu hoje diversas medidas de apoio à enorme diáspora indiana, formada por 25 milhões de pessoas que enviam US$ 20 bilhões por ano à Índia, e que podem ter papel fundamental no desenvolvimento econômico do país.

Entre as diversas promessas de Singh está o compromisso de dar direito a voto a parte dos emigrantes indianos no exterior, além de iniciar um programa de seguros para os emigrantes e de reduzir a burocracia enfrentada por eles.

Singh firmou o compromisso de seu Governo com a diáspora durante a inauguração do Dia dos indianos no Estrangeiro (Pravas Bharatiya Diwas), conferência que teve início hoje em Hyderabad, no centro do país, e que contou com a presença de 2 mil representantes dos milhões de emigrantes indianos que residem em 110 países de todo o mundo.

Outro ato importante foi a entrega, por parte do chefe do Governo, dos primeiros "Cartões de Residente indiano no Estrangeiro", um programa que permitirá aos emigrantes indianos com passaporte estrangeiro entrar e sair do país sem a necessidade de visto, o primeiro passo rumo à tão pedida cidadania indiana reivindicada pela diáspora.

Para a Índia, o fato de que alguém que há dezenas de anos não pisa no país adquira um passaporte estrangeiro e renuncie a sua nacionalidade, ou nasça em outro país e nunca tenha tido um passaporte indiano, não muda o fato fundamental, que é o de ter origem indiana.

A enorme diáspora indiana mantém em boa parte a cultura, tradição e inclusive o idioma de seu país de origem, além de seus laços familiares, religiosos e costumes alimentares. Muitos seguem também a tradição dos casamentos arranjados e vão à Índia anualmente para buscar o marido ou a esposa ideal, que faça parte de sua comunidade lingüística e religiosa.

Mas Singh não fez apenas promessas. Também congratulou a diáspora por seu trabalho no exterior, pediu a seus membros que contribuam com a transformação e o desenvolvimento da Índia e também solicitou aos Governos regionais que desenvolvam iniciativas para aproveitar o potencial dos emigrantes indianos.

Singh fez especial referência à grande comunidade indiana instalada nos países do Golfo Pérsico e que nunca adquirem a nacionalidade do país no qual residem, ao afirmar que "sua reivindicação do direito ao voto tem uma base política convincente".

O presidente acrescentou que o Governo estuda sua demanda, e "tomará uma decisão nesse sentido muito em breve".

Além disso, o chefe do Governo indiano indicou que o Ministério de indianos no Estrangeiro e o Banco nacional UTI criarão um procedimento para que os emigrantes indianos possam enviar remessas à Índia de um modo mais econômico e eficiente.

O ministro das Finanças, P. Chidambaram, apresentará nesta tarde um serviço eletrônico de uso facilitado para o envio de dinheiro.

Outro dos projetos do Executivo de Nova Délhi terá como objetivo estabelecer uma Rede de Conhecimento da Diáspora, para avaliar melhor a maior conexão entre as pessoas de origem indiana que vivem no mundo todo.

Singh afirmou que, dos 25 milhões de indianos residentes no exterior, entre 4 e 5 milhões são trabalhadores que contribuem para o desenvolvimento social e econômico de suas famílias na Índia. Ele anunciou que as remessas recebidas cresceram muito nos últimos anos, passando dos US$ 13 bilhões em 2001 e os US$ 20 bilhões enviados no ano passado.

O Governo indiano também trabalha na criação de uma Universidade para as Pessoas de Origem Indiana, já que uma das preocupações da diáspora é a dificuldade que seus jovens enfrentam para receber formação em seu país de origem.

"Criaremos uma instituição que seja anfitriã para os estudantes que venham à Índia", prometeu Singh. O presidente acrescentou que "ao mesmo tempo em que a Índia se transforma em uma potência econômica cada vez mais forte, aumenta o interesse dos estudantes de todo o mundo para vir estudar aqui".

A conferência Pravas Bharatiya Diwas será encerrada na próxima segunda-feira pelo presidente da Índia, Abdul Kalam, que entregará prêmios a 15 indianos residentes no estrangeiro em reconhecimento por seu trabalho


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