sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

NÉLIDA CUIÑAS PIÑON

Segundo algumas referencias biográficas inseridas na Wikipédia , Nélida Cuiñas Piñon (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1937) é uma escritora brasileira, e imortal da Academia Brasileira de Letras, que já presidiu.


Filha de Lino Piñon Muiños e Olivia Carmen Cuiñas Piñon, espanhóis de origem galega. Seu nome é um anagrama do nome do avô, Daniel.

Formou-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e foi editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior. Também ocupou cargos no conselho consultivo de diversas entidades culturais em sua cidade natal.

Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.

Nélida Piñon é, também, académica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Bibliografia e prêmios

Sua obra já foi traduzida em inúmeros países, tendo recebido vários prêmios ao longo de mais de 35 anos de atividade literária. O mais recente foi o Prêmio Príncipe de Asturias das Letras de 2005, conferido na cidade espanhola de Oviedo. Concorreram a este prêmio escritores de fama mundial, como os norte-americanos Paul Auster e Philip Roth, e o israelense Amos Oz; ao todo, mais de dezesseis países estavam representados no concurso.

Da sua obra destacam-se os romances Guia-mapa de Gabriel Arcanjo (1961);Madeira feita de cruz (1963);Fundador (1969);A casa da paixão (1977);Tebas do meu coração (1974);A força do destino (1977);A república dos sonhos (1984);A doce canção de Caetana (1987);Cortejo do Divino e outros contos escolhidos (2001);Vozes do deserto (2004); Memórias Coração Andarilho (2009)e os contos Tempo das frutas (1966);Sala de armas (1973);O calor das coisas (1980);O pão de cada dia: fragmentos (1994)além das Crônicas,Até amanhã, outra vez (1999).Obras Infanto-juvenil
A roda do vento (1996), Ensaios O presumível coração da América (2002);Aprendiz de Homero (2008);O ritual da arte (inédito)

Academia Brasileira de Letras

Eleita em 27 de julho de 1989 para a cadeira que tem por patrono Pardal Mallet, da qual foi a quinta ocupante. Tomou posse a 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo.

Foi a primeira mulher a se tornar presidente da Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.




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