segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DIÁSPORA PALESTINA

Os mais de 7 milhões de palestinos estão em sua maioria dispersos pelos países árabes e pelo resto do mundo. No extremo leste do mar Mediterrâneo, eles dispõem do embrião de um Estado nacional, embutido em Israel e ainda sem lugar na ONU...

O território é árido e possui uma grande depressão na região do mar Morto. Pelos acordos de paz com Israel obteve-se relativa autonomia em grande parte da Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia, regiões onde residem 2,7 milhões de palestinos.

A maioria deles trabalha em Israel, mas a comunidade empenha-se em construir estruturas econômicas mais sólidas. A Autoridade Palestina, tem poder de polícia e administra a região; Israel mantém o controle da defesa e das relações exteriores(http://www.girafamania.com.br/asiatico/palestina.html )


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DIÁSPORA MODERNA






O mundo atual vem num crescente diaspórico,na medida em que já foram identificadas 185 diaspóras na atualidade, que este blog oportunamente relacionará para seus leitores.



Dados estatisticos do International Migration - 2002/ONU, indicam que cerca de 2,9% da população mundial em 2000 vivia fora de seus países de nascimento, ou seja, 175 milhões de pessoas viviam na diáspora, por conveniência pessoal ou como refugiado.



Dos 175 milhões de imigrantes internacionais em 2000 segundos os dados da ONU, 104 milhões deles optaram por viver em países do primeiro mundo, enquanto os 71 milhões restantes foram assimilados por países em desenvolvimento.



A distribuição espacial desses 175 milhões de imigrantes internacionais existentes em 2000 de acordo com a ONU, demonstra que em termos absolutos foi a EUROPA,ocontinente que absorveu maior parcela, ficando com 56 milhões de migrantes internacionais.Em seguida vem Àsia, América do Norte e África, com respectivamente 50 milhões ,41 milhões e 16 milhões de migrantes internacionais.



A América Latina e a Oceania contavam em 2000 com 6 milhões de imigrantes internacionais cada. Evidentemente , esses são dados bastantes conservadores, na medida em que parecem excluir os milhões de descendentes dos primeiros migrantes.



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IRÃ



DIÁSPORA IRANIANA: uma vasta diáspora externa e milhões de refugiados no seu território





Os recentes eventos no Irão realçaram o papel dos migrantes e da diáspora iraniana: Iranianos por todo mundo votaram nas eleições presidenciais de 12 de Junho de 2009. Após a divulgação dos resultados que apontaram Mahmoud Ahmadinejad como novo presidente, membros da diáspora (em Portugal e no resto do mundo) participaram em manifestações de solidariedade “com o povo do Irão e o seu verdadeiro voto”. Aconteceram múltiplas demonstrações públicas de rejeição destes resultados oficiais e de alerta para as repressões dos protestos levados a cabo em território iraniano. Optámos este mês por contextualizar esta “vasta diáspora externa e milhões de refugiados no seu território”.



Apesar da Revolução Islâmica de 1978/79 desviar o país do mundo global, a verdade é que os fluxos migratórios dentro e além fronteiras foram sempre uma constante: por um lado, a fuga de cérebros e por outro o acolhimento de refugiados, maioritariamente afegãos e iraquianos, persistiram a par de um forte êxodo rural interno.



Três ondas migratórias



1950-1979: Os lucros provenientes das exportações de petróleo levaram à modernização de algumas franjas da sociedade iraniana, enviando os seus filhos para o estrangeiro, para estudar maioritariamente, nos EUA, no Reino Unido, na Alemanha, na França, na Áustria e em Itália, garantindo-lhes segurança socioeconómica e o acesso político. Uma das consequências da Revolução Islâmica neste padrão migratório foi que não só a maioria dos estudantes permaneceram no estrangeiro, como se lhes juntaram familiares. Este período incluiu também grupos ligados à monarquia, do corpo militar, membros do governo, banqueiros, e minorias religiosas.



Pós 1979: Do primeiro grupo migratório desta onda constam elementos socialistas e liberais, seguidos de jovens que fugiam ao serviço militar e à guerra Irão-Iraque, sucedendo-lhes famílias receosas das novas leis e sujeições aplicadas ao sexo feminino. Esta onda marcou a fuga de cérebros, visto a maioria deste fluxo migratório constituir-se por técnicos profissionais com educação ao nível superior.



1995 – Actualidade: Distingue duas franjas populacionais, pessoas com ensino superior abandonando institutos de investigação, e uma classe trabalhadora e refugiados económicos, alguns com baixo nível educacional e com menos aptidões que os fluxos migratórios anteriores. Os pedidos de asilo têm vindo a aumentar, devido à crise económica interna e diminuição de oportunidades, ao agravamento dos direitos humanos, e à tensão entre as facções reformistas e conservadoras.



Em 2005, o ACNUR estimou haver 111,684 refugiados, candidatos a asilo, deslocados internos e outros, no Irão, mudando-se para a Alemanha, EUA, Iraque, Reino Unido, Holanda e Canadá, estando entre as 10 maiores nacionalidades que solicitam asilo na Europa, desde 2004. Estudos indicam também que grande parte destes migrantes provêm das zonas rurais, tendo problemas de integração no país de acolhimento, ao contrário dos seus precedentes. Quando não lhes são atendidos os pedidos de asilo, muitos permanecem, ilegalmente, no país de acolhimento, outros procuram outros países e outros regressam ainda ao Irão.



Estimam-se que os migrante iranianos rondam entre 2 a 4 milhões de pessoas, sendo uma diáspora extremamente heterogénea no que concerne à etnia, religião, status social, língua, género, afiliação política, educação, estatuto legal, o timming e a motivação para a migração (política, sócio cultural e económica). Tal heterogeneidade é o reflexo da própria diversidade interna.



A maior comunidade no exterior situa-se em Los Angeles, nos EUA, sendo exemplo da sua força e mobilização no exterior, as 20 estações de televisão e as 5 rádios que emitem em persa para a diáspora nos EUA, Europa Ocidental, e inclusivamente o Irão, ainda que algumas transmissões sejam ilegais. A diáspora radicada nos EUA é das mais lideradas, e com um rendimento médio per capita de 50% maior que a população residente nos EUA. O mesmo padrão é encontrado com os iranianos radicados no Canadá, em termos de educação. Já os iranianos residentes na Suécia, agrupados via reunificações familiares, têm problemas de inserção no mercado de trabalho, apesar dos níveis elevados de literacia. Tal motiva-os à continuação dos estudos ou à criação do seu próprio negócio.



De acordo com dados do Banco Mundial (WDI) as remessas anuais dos trabalhadores iranianos, as remunerações dos trabalhadores e as transferências para o Irão aumentaram de 536 milhões de dólares, em 2000, para 1,2 mil milhões de dólares em 2003, situando-se em 1 milhão em 2004. No entanto, os fluxos informais não foram incluídos neste estudo, o que demonstra que existe ainda uma grande fatia de fluxos de remessas destinadas ao país de origem. Existe uma rede informal de transferência de dinheiro (sistema hawala) que oferece transferências mais rápidas e a um custo menor, comparativamente aos canais formais.



O governo iraniano tem procurado incentivar o investimento directo estrangeiro no Irão através da promulgação da Lei da Promoção e Protecção do Investimento Estrangeiro, em 2002. Num esforço para liberalizar as políticas relativas ao investimento estrangeiro, a lei providenciava protecções legais às empresas estrangeiras equivalentes às empresas nacionais, mas também oferecia - garantias legais extras. Á luz desta lei, não existe qualquer restrição sobre o destino do investimento e de qualquer limite quanto ao tipo de capital estrangeiro investido.



Contudo, a diáspora iraniana permanece receosa em investir no Irão devido ao registo do regime em confiscar bens das pessoas e da instabilidade política geral que o país vive. Em 2000, o Serviço de Imprensa Iraniana informou que a diáspora tinha investido cerca de 200 mil milhões a 400 mil milhões nos Estados Unidos, Europa e China, sendo que no próprio Irão, quase nada. Os esforços do governo iraniano para incentivar o investimento estrangeiro de iranianos nos EUA foram prejudicados em 1997, quando o então presidente Bill Clinton emitiu uma ordem executiva que proibiu os investimentos no país.



Texto adaptado de Shirin Hakimzadeh



Disponível em http://www.migrationinformation.org/profiles/display.cfm?ID=424

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CURDISTÃO





Muitos povos lutam para ter um território reconhecido. É o caso dos curdos, a maior nação sem Estado do mundo, com cerca de 26 milhões de pessoas.



"Reconhecido, o Curdistão teria abundância de petróleo, o chamado 'ouro negro', e de água, o 'ouro azul'", diz o geógrafo Nelson Bacic Olic, autor de Oriente Médio e a Questão Palestina. Afinal, o território curdo fica entre o norte do Iraque, abundante em petróleo, e o oeste da Turquia, onde nascem o Tigre e o Eufrates, principais rios de uma região escassa em água.









DIÁSPORA CURDA









Estima-se que que cerca de 26 milhões de curdos vivam na diáspora,principalmente no Norte do Iraque, Noroeste do Irã e no Leste da Turquia. Neste último país, o número parece ultrapassar os onze milhões, transformando a Anatólia Oriental na “pátria curda” por excelência.



Históricamente os curdos vem perdendo as oportunidades de se organizar como nação, de consolidar mais concretamente sua identidade politica, vencidos pelos os valores tribais que alimentam as constantes guerras internas e os tornam cativos da vida em países mais fortes, dentro de todas as limitações e inseguranças comuns as diásporas.

Embora os curdos habitem as regiões montanhosas de seu atual território por alguns milênios, sua pré-história é vagamente conhecida devido à falta de um estudo extensivo. De acordo com a Encyclopaedia Kurdistanica, os curdos são descendentes de todos aqueles que tenham historicamente se fixado no Curdistão, e não de um grupo em particular. Os hurritas habitaram as regiões do atual Curdistão (na Mesopotâmia e montes Zagros-Taurus) de 4000 a.C. até 600 a.C. Os hurritas falavam uma língua que pertencia possivelmente à família de línguas caucasianas do nordeste (ou à proposta alarodiana), aparentada ao moderno checheno e ao lezguiano. Os hurritas se espalharam e eventualmente dominaram territórios significativos fora de sua base nos montes Zagros-Taurus. No entanto, como os curdos, eles não se expandiram muito além das montanhas. À medida que se estabeleciam, os hurritas se dividiam em vários clãs e subgrupos, fundando cidades-estado, reinos e impérios com epônimos dos nomes dos clãs. Esses clãs incluíam os gutas, kurti, khaldi, mushku, minni, lullubi e os cassitas entre outros. Todas essas tribos eram parte de um grande grupo de hurritas, e juntos ajudaram a formar a fase hurrita da história curda. Estes grupos, exceto os mitanni, não são considerados como tendo sido indo-europeus.



Do segundo ao primeiro milênio antes de Cristo um grande número de povos se juntou aos hurritas. Entre as tribos indo-européias importantes que se estabeleceram nas montanhas curdas estão os medos, os citas e os ságartas cujos nomes ainda estão preservados em alguns nomes de lugares por todo o Curdistão.



Esta amálgama de povos e tribos continuou a ser conhecida sob um único nome pelos habitantes das terras baixas da Mesopotâmia.Uma das primeiras menções nos registros históricos aparece nos escritos cuneiformes dos sumérios datados de cerca de 3000 a.C, referindo-se à "terra de Karda" nos montes Zagros-Taurus do norte e nordeste da Mesopotâmia. A região era conhecida como a terra dos "Karda" ou "Qarduchi" e a terra dos "Guti" ou "Gutium". Eram descritos como sendo o mesmo povo apenas diferindo no nome tribal. Os babilônios chamavam-nos "Gardu" e "Qarda". Na região vizinha da Assíria, eles eram os "Qurti" ou "Guti". Quando os gregos penetraram no território, eles se referiram a esse povo como "Kardukh", "Carduchi", "Gordukh", Kyrti(oi) e os romanos os conheciam como Cyrti. Os armênios os chamavam "Gortukh" ou "Gortai-kh" e os persas os chamavam "Gord" or "Kord". Em siríaco, hebraico e caldeu eles eram, respectivamente, "Qardu", "Kurdaye" e "Qurdaye". Em aramaico e nestoriano, eram chamados "Qadu".



Assume-se que sua língua original foi influenciada e gradualmente substituída pelo iraniano do noroeste, com a chegada dos medos ao Curdistão. Os curdos se consideram indo-europeus e descendentes dos grupos acima mencionados.

Antiguidade



O lar atual dos curdos, a região montanhosa a sul e sudeste do lago Van entre a Pérsia e a Mesopotâmia, estava sob domínio curdo antes da época do historiador da Grécia Antiga Xenofonte, e era conhecida como o país dos Carduchi, Cardyene ou Corduene. Xenofonte se referiu aos curdos no Anabasis como "Kardukhi... um povo bárbaro e defensor de sua residência na montanha" que atacou os exércitos gregos em 400 a.C. Um reino curdo chamado Corduene, situado a leste de Tigranocerta (a leste e a sul da atual Diyarbakır, na Turquia) tornou-se uma província do Império Romano em 66 a.C. e permaneceu sob controle romano por quatro séculos até 384. O historiador romano Plínio considerou os Cordueni (habitantes de Corduene) como descendentes dos Carduchi. Ele afirmou, "vizinhos a Adiabena estão os povos anteriormente chamados Carduchi e agora Cordueni, acima de quem navega o rio Tigre..."



Outros pequenos reinos curdos foram kavosidas e existiram durante o período sassânida.



Idade Média



No século VII, os árabes tomaram os castelos e fortificações dos curdos. As cidades de Sharazor e Aradbaz foram conquistadas no ano de 643.



Em 846, um dos líderes dos curdos em Mosul se revoltou contra o califa Al Mo'tasam que enviou o notável comandante Aitack para combatê-lo. Nesta guerra, Aitack saiu-se vitorioso e levou muitos dos curdos à morte. Em 903, durante o período de Almoqtadar, os curdos novamente se rebelaram. Finalmente os árabes conquistaram as regiões curdas e converteram a maioria dos curdos ao Islã.



Na segunda metade do século X, a região curda foi dividida entre quatro grandes principados curdos. No norte ficavam os Shaddadidas (951-1174) em partes da atual Armênia e Arran (Azerbaijão), no Azerbaijão; os Rawadidas (955-1221) ficava em Tabriz e Maragheh; No leste estavm os Hasanwayhidas (959-1015 e os Annazidas (990-1117) em Kermanshah, Dinawar e Khanaqin; no oeste estavam os Marwanidas (990-1096) de Diyarbakır. Depois destes, os Ayyubidas (1171-1250) da Síria e a dinastia Ardalan {do século XIV até 1867) estabeleceram-se onde nos dias atuais estão Khanaqin, Kirkuk e Sanandaj (origem wikipédia)







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DIÁSPORA PALESTINA







Os mais de 7 milhões de palestinos estão em sua maioria dispersos pelos países árabes e pelo resto do mundo. No extremo leste do mar Mediterrâneo, eles dispõem do embrião de um Estado nacional, embutido em Israel e ainda sem lugar na ONU...

O território é árido e possui uma grande depressão na região do mar Morto. Pelos acordos de paz com Israel obteve-se relativa autonomia em grande parte da Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia, regiões onde residem 2,7 milhões de palestinos.

A maioria deles trabalha em Israel, mas a comunidade empenha-se em construir estruturas econômicas mais sólidas. A Autoridade Palestina, tem poder de polícia e administra a região; Israel mantém o controle da defesa e das relações exteriores(http://www.girafamania.com.br/asiatico/palestina.html )









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DIÁSPORAS INDIANA E CHINESA





07/01/2006 - 17h46 (UOL notícias)

Governo de Nova Délhi promete dar apoio à imensa diáspora indiana



Por Ana Cárdenes Nova Délhi, 7 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prometeu hoje diversas medidas de apoio à enorme diáspora indiana, formada por 25 milhões de pessoas que enviam US$ 20 bilhões por ano à Índia, e que podem ter papel fundamental no desenvolvimento econômico do país.



Entre as diversas promessas de Singh está o compromisso de dar direito a voto a parte dos emigrantes indianos no exterior, além de iniciar um programa de seguros para os emigrantes e de reduzir a burocracia enfrentada por eles.



Singh firmou o compromisso de seu Governo com a diáspora durante a inauguração do Dia dos indianos no Estrangeiro (Pravas Bharatiya Diwas), conferência que teve início hoje em Hyderabad, no centro do país, e que contou com a presença de 2 mil representantes dos milhões de emigrantes indianos que residem em 110 países de todo o mundo.



Outro ato importante foi a entrega, por parte do chefe do Governo, dos primeiros "Cartões de Residente indiano no Estrangeiro", um programa que permitirá aos emigrantes indianos com passaporte estrangeiro entrar e sair do país sem a necessidade de visto, o primeiro passo rumo à tão pedida cidadania indiana reivindicada pela diáspora.



Para a Índia, o fato de que alguém que há dezenas de anos não pisa no país adquira um passaporte estrangeiro e renuncie a sua nacionalidade, ou nasça em outro país e nunca tenha tido um passaporte indiano, não muda o fato fundamental, que é o de ter origem indiana.



A enorme diáspora indiana mantém em boa parte a cultura, tradição e inclusive o idioma de seu país de origem, além de seus laços familiares, religiosos e costumes alimentares. Muitos seguem também a tradição dos casamentos arranjados e vão à Índia anualmente para buscar o marido ou a esposa ideal, que faça parte de sua comunidade lingüística e religiosa.



Mas Singh não fez apenas promessas. Também congratulou a diáspora por seu trabalho no exterior, pediu a seus membros que contribuam com a transformação e o desenvolvimento da Índia e também solicitou aos Governos regionais que desenvolvam iniciativas para aproveitar o potencial dos emigrantes indianos.



Singh fez especial referência à grande comunidade indiana instalada nos países do Golfo Pérsico e que nunca adquirem a nacionalidade do país no qual residem, ao afirmar que "sua reivindicação do direito ao voto tem uma base política convincente".



O presidente acrescentou que o Governo estuda sua demanda, e "tomará uma decisão nesse sentido muito em breve".



Além disso, o chefe do Governo indiano indicou que o Ministério de indianos no Estrangeiro e o Banco nacional UTI criarão um procedimento para que os emigrantes indianos possam enviar remessas à Índia de um modo mais econômico e eficiente.



O ministro das Finanças, P. Chidambaram, apresentará nesta tarde um serviço eletrônico de uso facilitado para o envio de dinheiro.



Outro dos projetos do Executivo de Nova Délhi terá como objetivo estabelecer uma Rede de Conhecimento da Diáspora, para avaliar melhor a maior conexão entre as pessoas de origem indiana que vivem no mundo todo.



Singh afirmou que, dos 25 milhões de indianos residentes no exterior, entre 4 e 5 milhões são trabalhadores que contribuem para o desenvolvimento social e econômico de suas famílias na Índia. Ele anunciou que as remessas recebidas cresceram muito nos últimos anos, passando dos US$ 13 bilhões em 2001 e os US$ 20 bilhões enviados no ano passado.



O Governo indiano também trabalha na criação de uma Universidade para as Pessoas de Origem Indiana, já que uma das preocupações da diáspora é a dificuldade que seus jovens enfrentam para receber formação em seu país de origem.



"Criaremos uma instituição que seja anfitriã para os estudantes que venham à Índia", prometeu Singh. O presidente acrescentou que "ao mesmo tempo em que a Índia se transforma em uma potência econômica cada vez mais forte, aumenta o interesse dos estudantes de todo o mundo para vir estudar aqui".



A conferência Pravas Bharatiya Diwas será encerrada na próxima segunda-feira pelo presidente da Índia, Abdul Kalam, que entregará prêmios a 15 indianos residentes no estrangeiro em reconhecimento por seu trabalho

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DIÁSPORA CHINESA

Aproximadamente menos de 0,3% da atual população chinesa, o país mais populoso do mundo, vive na diáspora , ié, cerca de 30 milhões de chineses moram fora de seu país, dos quais, 90% deles vivem em países asiáticos(27 milhões),principalmente na Indonésia, Tailândia, Malásia, Cingapura, Vietnã, Mianmar, Filipinas,etc.



Excluidos esses países asiáticos, ficam 3 milhões de chineses na diáspora habitando cerca de 120 países, com maiores concentrações nas Américas, em seguida a Europa e por fim a Oceania e a África, com pequenos números de chineses diaspóricos



A distribuição espacial da diáspora chinesa, indica que na Indonésia ocorre a maior concentração, ié, cerca de 24% do total da diáspora ou 7,2 milhões de chineses; em seguida vem a Tailandia com 20% ou 6 milhões de chineses, depois Malásia com 18% ou 5,6 milhões de chineses, Cingapura com 7% ou 2,1 milhões, etc Como dito anteriormente, 90% da diáspora chinesa estar concentrada na Ásia, ficando os 10%(3 milhões de chineses) remanescente distribuidos por 120 países nos demais continentes











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DIÁSPORA JUDAICO-NORDESTINA



A entrada dos judeus Nordeste adentro se deu, majoritariamente, a partir do estado de Pernambuco. Durante o século XVI, logo após a chegada dos colonizadores portugueses, o Brasil começou a receber cristãos-novos - judeus que foram obrigados a se converter ao catolicismo como forma de evitar a Inquisição da Igreja Católica predominante na Península Ibérica européia. Era gente que, mesmo tendo mudado de credo, preservava suas tradições religiosas. Por isso, ainda era passível das punições do tribunal inquisidor católico. Eles desembarcavam na capital pernambucana e daí se espalhavam pelo sertão nordestino, numa espécie de primeira diáspora judaica brasileira.



Com o início do domínio holandês sobre o Estado, em 1630, os cristãos-novos puderam manter suas antigas tradições com um pouco mais de paz. "De fato era mais tranqüilo, mas não tanto assim. Existe um mito sobre a liberdade religiosa desse período. O calvinismo dos holandeses tolerava os judeus, mas havia uma pressão para a conversão deles", comentou Tânia Neumann Kaufman, professora de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco. De acordo com ela, foi apenas com a chegada do governador Maurício de Nassau, em 1637, que a liberdade religiosa foi realmente posta em prática. "Ele tinha idéias avançadas para a época. Foi a primeira experiência de plena cidadania que o Brasil viveu", pontuou ela, também autora do livro Passos Perdidos, História Recuperada, sobre a trajetória judaica em Pernambuco.



Durante esse período, o estado recebeu uma comunidade de judeus portugueses situada na Holanda, já fugitiva da perseguição religiosa em seu país de origem. Ela fundou, inclusive, a primeira sinagoga das Américas em Recife. Nassau deixou o comando em 1644 e, dez anos depois, o governo holandês no Estado acabou, passando novamente à Coroa Portuguesa, que voltou a perseguir o povo judeu. Chegou assim a hora da segunda diáspora brasileira deles, já livres da pecha de cristãos-novos. Com isso, eles se espalharam pelo sertão de estados como a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará. De acordo com Kaufman, é nesse movimento que os judeus subiram à Serra da Ibiapaba e batizaram acidentes topográficos e novas vilas com nomes judaicos. Ao longo dos séculos seguintes, sem contarem com sinagogas onde se reunir, o povo acabou esgarçando seus costumes geração após geração. "Só lá para o final da década de 1970, alguns grupos sertanejos começaram a se questionar de onde surgiam alguns costumes seus e foram atrás de entender onde eles haviam surgido." No fim da década de 80, eles começaram a estudar um pouco mais e a se identificarem como descendentes de judeus, buscando na genealogia seus elos com o passado. "A tradição judaica é muito forte e está presente na prática, no cotidiano. Por isso se enraiza muito nos usos e costumes de cada família dessa, virando tradição mesmo que ela tenha perdido o laço religioso", disse a professora. (publicado Jornal "O Povo", dia 07.04.2007 - matéria Socorro Torquato)





Estima-se que 5,7 milhões do total atual de cerca de 13 milhões de Judeus vivam nos Estados Unidos e 4,7 em Israel. Os demais vivem em países diversos e no Brasil, onde há perto de 140 mil Sefarditas e Asquenazitas.



Os Sefarditas são os descendentes dos Judeus que habitavam a Península Ibérica até o início do século XVI. Sefardita deriva da palavra hebraica (sefaradi ou sefardi, pl. sefaradim) que designava a Espanha, "local distante e próximo ao mar", para onde se diz que Judeus de Sardis, na Ásia Menor, e do Levante migraram no século VI A.C.. Provavelmente havia 200 mil Judeus Sefarditas na Península Ibérica em 1492, ano em que foram expulsos pelos reis Católicos Fernando e Izabel. Para evitar perseguição, alguns se converteram ao Catolicismo, tornando-se os chamados "Cristãos-Novos", apesar de muitos continuarem secretamente ligados ao Judaísmo. A maioria, porém, foi forçada ao exílio no Norte da África, no Império Otomano, na Inglaterra, Holanda e Itália. Alguns vieram também para o Brasil e outras partes da América do Sul.



A expressão Asquenazita refere-se aos Judeus da Europa Central e Oriental e aos seus descendentes. A palavra é derivada do hebraico Ashkenaz (ashkenazi, pl. ashkenazim), que significava "Alemanha", na Idade Média. Os Asquenazitas vieram para o Brasil nos séculos XIX e XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial.



Além dos Sefarditas e Asquenazitas há outros grupos menores de Judeus do Oriente Médio, da Etiópia (Falashas) e da China








ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE ARAGÃO E CASTELA(TZAV PINUI)





Os Reis Fernando e Isabel, pela graça de Deus, Reis de Castela, Leão, Aragão e outros domínios da coroa, ao príncipe João, os duques, marqueses, condes, ordens religiosas e seus Mestres, senhores dos Castelos, cavalheiros e a todos os judeus homens e mulheres de qualquer idade e a quem quer que esta carta possa concerner, saúde e graça para ele.



Em nosso reino, existe um considerável número de maus cristãos que judaízam e se desviam de nossa santa religião católica, fato que se deve essencialmente às relações mantidas entre judeus e cristãos. Para impedir esse mal, decidimos juntamente com as Cortes, reunidos em Toledo em 1480, isolar os judeus e atribuir-lhes locais delimitados para residência. Resolvemos igualmente introduzir a Inquisição em nosso reino. Esta já opera há doze anos e puniu com justiça um grande número de culpados. Segundo o relatório que os inquisidores nos encaminharam, é certo que o contato dos cristãos com os judeus é extremamente pernicioso. Os judeus se esforçam por induzi-los [às famílias marranas] à tentação, pondo-lhes entre as mãos livros de oração judaicos, indicando-lhes os dias de jejum, proporcionando-lhes pão ázimo (mazzoth) para a Páscoa, informando-lhes sobre os alimentos permitidos e sobre os proibidos, e, de modo geral, tentando convencê-los a observar a Lei de Moisés. Tudo isso conduz inevitavelmente à subversão e ao enfraquecimento de nossa santa religião católica. Por essa razão, chegamos à conclusão de que, para acabar com esse mal, o meio mais eficaz consiste em proibir formalmente todas as relações entre judeus e cristãos. Isto só pode ser obtido expulsando-se os judeus do nosso reino. Num primeiro momento, limitamo-nos a expulsá-los das cidades da Andaluzia, onde eram maiores os danos por eles causados. Todavia, nem tais medidas nem as justas condenações pronunciadas contra os judeus que pecavam contra nossa santa religião foram capazes de remediar o mal... Por isso, decidimo-nos expulsar para sempre os judeus de ambos os sexos das fronteiras de nosso Reino. Decretamos que todos os judeus que vivem em nosso reino, sem distinção de idade ou sexo, devem deixar nossas terras ao mais tardar no fim do mês de julho do ano em curso, juntamente com seus filhos, filhas e domésticos judeus; e proibimos que voltem a se estabelecer no país, que o atravessem ou nele penetrem por qualquer motivo. Os contraventores desta ordem serão condenados sumariamente à pena de morte e ao confisco dos seus bens. Em conseqüência, ordenamos que, a partir do fim de julho, ninguém dê asilo a um judeu ou judia sob pena do confisco de seus bens pelo Tesouro Real. Todavia, para permitir aos judeus acertarem seus negócios e disporem de suas fortunas durante o prazo concedido, asseguramos-lhes nossa proteção real, bem como a garantia de suas vidas e de seus bens, a fim de que possam viver em paz até o fim de julho, vender, trocar ou dar, conforme julguem melhor, suas propriedades mobiliárias e imobiliárias. Permitimos-lhes, ademais, exportar, tanto por mar quanto por terra, todos os bens que possuam no reino, com exceção do ouro, da prata e de peças de ouro ou outros artigos de exportação geralmente proibida.

Édito de expulsão dos judeus de Aragão e de Castela.

(31 de março de 1492)





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PARA LER O ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE PORTUGAL CLIQUE NO LINK ABAIXO





http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/manuelinas/l2p212.htm









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DIÁSPORA AFRICANA







A Diáspora africana é uma das maiores diásporas dos tempos pré-modernos. Ela designa a população que resulta da deportação dos africanos da época do tráfico escravagista do século XVI ao século XIX e dos seus descendentes pelo mundo. Porém, as numerosas dificuldades socioeconômicas que os países africanos enfrentam e que provocam a fuga de sábios e intelectuais, a partida dos esportistas, a imigração clandestina e o exílio das pessoas qualificadas, são outros fatores importantes que contribuem para o alargamento desta diáspora.



Os africanos que foram deportados ou que migraram para diferentes partes do mundo constituem aquilo que denominamos as "Diásporas africanas". De acordo com as estimativas da União Africana, em 2007, estas diásporas reagrupam aproximadamente 112,6 milhões de pessoas na América do Sul (principalmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela), 39,2 milhões de pessoas na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), 13,5 milhões de pessoas no Caribe e uns 3,5 milhões de pessoas na Europa (essencialmente na França).



Dentro das limitações deste blog, far-se-á um exame de per si de cada um dos 54 países africanos, conforme relação abaixo, a saber:



A África é composta por 54 países independentes, sendo 48 continentais e 6 insulares. Ainda por 4 províncias (territórios nacionais) e mais de 10 territórios estrangeiros.



Abaixo, lista de países africanos, cada um com sua respectiva capital e sistema monetário. Veja também página com lista de países africanos com suas respectivas moedas...



Países Insulares:



1. Ilha de Madagascar (Antananarivo / franco malgaxe)

2. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia / escudo)

3. Ilhas de Comores (Moroni / franco comorense)

4. Ilhas Maurício (Port Louis / rupia mauriciana)

5. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé / dobra)

6. Ilhas Seychelles (Victoria / rupia seichelense)



Províncias (Estados) e Territórios Nacionais Atuais:



Bioko (Guiné Equatorial)

Cabinda (Angola)

Katanga / Congo (1)

Zanzibar (Tanzânia)



Territórios Estrangeiros Atuais:



Açores (Angra do Heroísmo)

Antártica Francesa

Ascenção

Bassas da Índia

Celta e Melila (Espanha)

Ilha Bouvet

Ilha da Madeira (Funchal)

Ilha Europa

Ilha Juan de Nova

Ilhas Canárias (Las Palmas e Santa Cruz)

Ilhas Glorioso

Maiote (Mamoutzou)

Reunião (Saint-Denis)

Santa Helena (Jamestown)

Tristão da Cunha



Antigos Territórios e ex-Colônias:



África Alemã

África do Sudoeste (SWA)

África Equatorial Francesa

África Ocidental Francesa

África Portuguesa

ex-Colônias sul-africanas

KUT (Quênia, Uganda e Tanganica)

Niassa

Rodésia

Rodésia do Norte

Tanganica

Tanger

outras localidades





Nações Africanas:



1. África do Sul (Pretória / rande)

2. Angola (Luanda / kwanza)

3. Argélia (Argel / dinar argeliano)

4. Benin (Porto Novo / franco CFA)

5. Botsuana (Gaborone / pula)

6. Burquina Fasso (Uagadugu / franco CFA)

7. Burundi (Bujumbura / franco burundinês)

8. Camarões (Iaundê / franco CFA)

9. Chade (Ndjamena / franco CFA)

10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa / franco congolês)

11. Congo (Brazzaville / franco CFA)

12. Costa do Marfim (Abidjan / franco CFA)

13. Djibuti (Djibouti / franco djibutiano)

14. Egito (Cairo / libra egípcia)

15. Eritreia (Asmará / nakfa)

16. Etiópia (Addis Abeba / birr etíope)

17. Gabão (Libreville / franco CFA)

18. Gâmbia (Banjul / dalasi)

19. Gana (Acra / cedi)

20. Guiné (Conakry / franco guineano)

21. Guiné-Bissau (Bissau / franco CFA)

22. Guiné Equatorial (Malabo / franco CFA)

23. Lesoto (Maseru / maloti)

24. Libéria (Monróvia / dólar liberiano)

25. Líbia (Trípoli / dinar líbio)

26. Malauí (Lilongwe / kwacha)

27. Mali (Bamaco / franco CFA)

28. Marrocos (Rabá / dirrã marroquino)

29. Mauritânia (Nouakchott / ouguiya)

30. Moçambique (Maputo / metical)

31. Namíbia (Windhoek / dólar namibiano)

32. Níger (Niamei / franco CFA)

33. Nigéria (Abuja / naira)

34. Quênia (Nairóbi / xelim queniano)

35. República Centro-Africana (Bangui / franco CFA)

36. Ruanda (Kigali / franco ruandês)

37. Saara Ocidental (El Aaiun / dirrã marroquino)

38. Senegal (Dacar / franco CFA)

39. Serra Leoa (Freetown / leone)

40. Somália (Mogadíscio / xelim somali)

41. Suazilândia (Mbabane / lilangeni)

42. Sudão (Cartum / dinar sudanês)

43. Tanzânia (Dodoma / xelim tanzaniano)

44. Togo (Lomé / franco CFA)

45. Tunísia (Túnis / dinar tunisiano)

46. Uganda (Kampala / xelim ugandense)

47. Zâmbia (Lusaka / kwacha)

48. Zimbábue (Harare / dólar zimbábuano)







FONTE http://www.fesman2009.com/pt/component/content/article/186ÁSPOR

http://www.girafamania.com.br/africano/entrada.africana.html







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DIÁSPORA TIBETANA







Para o Povo Tibetano , cujas estimativas mais recentes sinalizam para cerca de 6,5 milhões de pessoas, históricamente, ao longo de milênios , descende de uma sociedade semifeudal dominada pelos monges budistas e sempre exposto a dominação de outros povos, principalmente depois do século XIII.



Em 1990 o Tibet foi invadido pela China, sendo ocupado e anexado em seguida, havendo a China estimulado a ida de mais de 6 milhões de chineses para viver no Tibet desde então.



Atualmente os Tibetanos reivindicam a sua independencia politica eum território de 1,2 milhão de km2, área equivalente ao Estado do Pará, mas china continua a reprimir as atividades políticas e religiosas e região, que tem passado por rebeliões esporádicas, sempre duramente combatidas por Pequim.

Ian Buruma , em artigo publicado no Estadão, informa que " religião é agora tolerada no Tibete, como o é no restante da China, mas sob condições rigidamente controladas. Mosteiros e templos são explorados como atrações turísticas, enquanto agentes do governo se encarregam de garantir que os monges se comportem. Como pudemos perceber em decorrência dos recentes eventos, o governo ainda não foi totalmente bem-sucedido, pois o ressentimento entre os tibetanos é muito profundo. Nas últimas semanas esse ressentimento transbordou, primeiro nos monastérios e depois nas ruas, contra os migrantes chineses da etnia han, que são tanto os agentes como os beneficiários da rápida modernização.



O dalai-lama tem repetido que não busca a independência. E certamente o governo chinês está errado quando o culpa pela violência. No entanto, enquanto o Tibete continuar fazendo parte da China, fica difícil ver como sua identidade cultural distinta possa sobreviver. As forças humanas e materiais aglutinadas contra o Tibete são esmagadoras. Há muito poucos tibetanos e chineses demais.



Fora do Tibete, porém, é uma outra história. Se os chineses são responsáveis por extinguir o antigo estilo de vida dentro do Tibete, são, também, inadvertidamente, responsáveis por o manterem vivo fora do Tibete. Ao imporem o exílio ao dalai-lama, garantiram o estabelecimento de uma diáspora tibetana, que pode muito bem sobreviver numa forma mais tradicional do que seria provável mesmo num Tibete independente. Diásporas vicejam nos sonhos nostálgicos do retorno. As tradições são ciumentamente preservadas, como bens preciosos, para serem passadas de geração em geração enquanto esses sonhos persistirem.



E quem pode dizer que esses sonhos nunca se concretizarão? Os judeus conseguiram agarrar-se aos seus por quase 2 mil anos."







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DIÁSPORA CIGANA















Estima-se que a população cigana hoje, a nivel mundial, supere os 5 milhões de individuos.São Originários do norte da Índia, de onde saíram por volta do século XI, os ciganos espalharam-se pelo mundo. Hoje, habitam praticamente todos os país do Ocidente.



Nômades sem reivindicação territorial, eles têm sido vitimas de preconceito cultural, repressão política e até mesmo campanhas de extermínio.Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) os nazistas mataram pelo menos 400 mil deles.



Ainda hoje êles continuam resistindo a integrar-se à sociedade, eles procuram manter seus costumes nômades tradicionais. As perseguições são coisa do passado na maior parte do mundo. O preconceito cultural e a discriminação não.



A história do povo cigano ou rom é ainda hoje objeto de controvérsia. Existem várias razões que explicam a obscuridade que envolve a esse assunto. Em primeiro lugar, a cultura cigana é fundamentalmente ágrafa e despreocupada por sua história, de maneira que não foram conservados por escrito sua procedência. Sua história foi estudada sempre pelos não ciganos, com frequência através de um cariz fortemente etnocentrista. Os primeiros movimentos migratórios datam do século X, de sorte que muita informação se perdeu, se é que alguma vez existiu. É importante assinalar também que os primeiros grupos de ciganos chegados a Europa ocidental fantasiavam acerca de suas origens, atribuindo-se uma procedência misteriosa e lendária, em parte como estratégia de proteção frente a uma população em que eram minoria, em parte como posta em cena de seus espetáculos e atividades.



Outro problema que se deve ter em conta é que a inserção (ou não) na comunidade cigana é uma questão disputada. Não existe uma delimitação clara dentro da própria comunidade (nem fora) acerca de quem é cigano e quem não o é.



As principais fontes de informação são os testemunhos escritos, as análises lingüísticas e a genética populacional.Cito como referencia bibliografica o http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/pergunta_287649.shtml, a wikipédia e outras enciclopediaa.



A Ordem Mundial do Século XXI

   

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