quinta-feira, 4 de março de 2010

ORIGEM DAS FAMILIAS AUGUSTO E FÉRRER

Segundo informa Dimas Macedo em artigo de sua autoria, "em 1804, na primitiva Povoação de Lavras, ainda não-elevada à condição de Vila, o Governador do Ceará, João Carlos Augusto de Oyenhausen e Gravenburg (o Marquês de Aracati), descendente da Marquesa de Alorna, e com ascendência numa das principais nobrezas da Europa, levou à pia batismal um dos filhos de Francisco de Oliveira Banhos e Ana Rosa de Oliveira Banhos.
E possivelmente por impulsos de sangue, permitiu que o menino levasse o seu nome para a posteridade. João Carlos Augusto, o filho afortunado de Ana Rosa, foi, como o padrinho, um dos grandes políticos da época em que viveu. Mas foi grande, fundamentalmente, porque reproduziu na descendência o sobrenome ilustre que herdara, por via de afetos que a tradição ainda não pode comprovar.
A Família Augusto, portanto, da cidade de Lavras da Mangabeira – Ceará, segundo Joaryvar Macedo (Os Augustos, Fortaleza, Imprensa Universitária, 1971), é originária daquele município, onde nasceu o menino João Carlos, cujos prenome, nome e sobrenome lhe foram confirmados pelo rito sagrado do batismo.

Essa singularidade, contudo, na pátria de Linhares Filho e de Sinhá D’Amora, não é um privilégio dos Augustos, tão-somente: Raimundo de Araújo Lima (descendente de uma outra estirpe memorável) e Ana Gonçalves da Silva (a conhecida Naninha dos Pereiros) também geraram um varão que se tornou uma espécie de Abraão daquele município. Seu nome: Vicente Férrer de Araújo Lima. A ele coube o privilégio de batizar os filhos (a todos, indistintamente) com o prenome que recebera em homenagem ao padroeiro da freguesia – São Vicente Ferrer".




ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA x JOÃO MARROCOS TELES x JOSÉ JOAQUIM TELES MARROCOS x SOBRADO DO MARROCOS



OPINION BY WASHINGTON LUIZ PEIXOTO VIEIRA: ICÓ - CEARÁ...

terça-feira, 5 de maio de 2009


ICÓ - CEARÁ - PATRIMÔNIO - O SOBRADO DO MARROCOS

Pouca gente sabe, todavia, o sobrado que era conhecido como Sobrado do Marrocos, construção do século XIX, onde existem um dos dois únicos mirantes do Icó e é hoje designado de “Casa Paroquial”, localizado na rua Dr. Inácio Dias, foi doado à Igreja, por volta de 1900 por José Joaquim Teles Marrocos. Personagem importantíssimo no chamado "Milagre em Joazeiro", aliás uma peça chave na propagação daqueles acontecimentos que tiveram início a partir de março de 1889 e que mudaram a história do sul do Ceará.
.
Essa doação feita a Nossa Senhora da Expectação, em testamento público, arquivado no Cartório do 2º Ofício de Icó, constam cláusulas de sua perpétua inalienabilidade, sob pena da maldição de caírem as praga dos apocalipse a quem o fizer a venda do dito bem. Cláusula essa que permanece plenamente em vigor até os dias atuais.
.

José Joaquim Teles Marrocos, nascido no Crato em 26 de novembro de 1842 e falecido em Juazeiro do Norte em 14 de agosto de 1910, foi uma das personalidades mais célebres no caso do Milagre em Juazeiro, durante uma missa em 6 de março de 1889, quando o Padre Cícero deu a comunhão a Maria de Araújo. Nesse episódio estão historicamente arrolados, em conjunto com o Padre Cícero e dois outros icoenses: os Monsenhores Francisco Rodrigues Monteiro Monteiro e Francisco Ferreira Anthero (01.05.1855).

José Marrocos foi seminarista no Seminário da Praínha, em Fortaleza, entidade criada por dom Luiz Antonio dos Santos, em 1864, para a formação rígida do clero do Ceará, porém o seminisrista Marrocos foi expulso do Seminário.
.“ Magia negra, divergência com superiores e recusa à comunhão estão entre os possíveis motivos da expulsão de José Marrocos do Seminário. Após literalmente revirar o lixo do Seminário, a pesquisadora Luitgar de Oliveira tem sólidos motivos para uma outra hipótese. “Achei um livro de registro escrito pelo reitor do Seminário que diz que José Marrocos foi convidado a se afastar por ser filho de um padre com uma negra escrava. O documento estava no sótão da instituição, onde estava todo material velho que o caminhão de lixo não recolheu”.
.
Aquele sobrado pertencera a seu pai o Padre João Marrocos Teles, ex-jesuíta, que por sua vez era neto materno de Alexandre Leite de Oliveira, hexa-avô materno de Antonio Augusto Leite de Castro,  burgues nascido no século XX.

REFERENCIAS E MATÉRIAS PARA CONSULTA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_de_Ara%C3%BAjo
TEXTO E PESQUISA DE WASHINGTON LUIZ PEIXOTO VIEIRA, COM DIREITOS AUTORAIS NA FORMA DA LEI Nº 9.610/98- SE COPIAR CITE A FONTE
Postado por Opinion - Washington Luiz Peixoto Vieira às 05:00
......................................................................................................................................................................................................................................

ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, patriarca da familia LEITE DE OLIVEIRA no Estado do Ceará

Segundo afirma textualmente Joarivar Macedo no livro "Decadência Clerical de Outrora e o Caso de Lavras da Mangabeira", "O padre ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, que residia no Crato(no sec XVIII), encaminhou um filho ao sacerdócio. Trata-se do Padre Antonio Leite de Oliveira, velho senhor do sitio Venda, atual Aurora-Ce, e ancestral (patriarca) de familias aurorenses. O citado padre Alexandre, além de genitor do mencionado levita, foi avô de outro, o padre João Marrocos Teles, antigo professor na cidade do Crato, e que, à semelhança do avô também mandou um filho para o seminário, o qual não chegou a ordenar-se, mas se destacou nas lides do magistério, da imprensa, e na campanha em prol da abolição da escravatura. Trata-se, no caso , de José Joaquim Teles Marrocos".
Por seu turno, Nertan Macedo, no seu livro "Floro Bartolomeu" , pág. 29, esclarece que Padre Alexandre Leite de Oliveira, egresso da Ordem dos Jesuitas, portugues,natural de Lisboa, paróquia de São Raimundo, nasceu em 1745 e faleceu em 1827, conforme se verfica a página 141 do livro "Povoamento do Cariri", de Antonio Gomes de Araújo, edição de 1973. Dele descende em linha direta meu avô AUGUSTO LEITE DE OLIVEIRA, nascido em Lavras da Mangabeira-Ce em 1880 e falecido em Fortaleza-Ce, em 1977.


Após a transcrição retro, cabe esclarecer que no site GENEALOGIA CEARENSE(http://www.genealogiacearense.com/), no link OS PRIMEIROS COLONIZADORES DO CEARÁ(1700-1800),que tem como introdução um trecho do livro "A Colonização Portuguesa no Ceará" - 2007, de Vinícius Barros Leal , membro do Instituto Histórico do Ceará, consta o nome de ALEXANDRE LEITE DE OLIVEIRA, como o primeiro individuo com esse sobrenome a chegar ao Estado do Ceará e a ter descendencia, portanto, o verdadeiro Patriarca da Familia Leite de Oliveira nas terras cearenses,a saber:

OLIVEIRA, Alexandre Leite
N. Freguesia de São Raimundo, Lisboa
C. Cariri
Fix. Cariri
Ent. Gonçalves Diniz




MOVIMENTOS MESSIÂNICOS ( II )




Segundo esclarece sinopse disseminada pelo site Historianet(http://www.historianet.com.br),"o beato José Lourenço foi um dos mais importantes dos seguidores de padre Cícero. Em uma terra doada pelo padre Cícero quando ainda vivo, o beato José Lourenço, movido por suas crenças religiosas, fundou a Comunidade do Caldeirão. Organizada em moldes socialistas, a comunidade logo atraiu contra si o ódio de todas as forças conservadoras do Nordeste. Era considerada perigosa pelos grandes proprietàrios de terra e pelo clero do Cariri. Deixava os fazendeiros sem a mão-de-obra barata e podia significar, na grotesca visão dos poderosos, um embrião do comunismo no sertão cearense. Na época do Caldeirão, o Brasil já vivia o Estado Novo. Getúlio Vargas era o ditador. A comunidade do Caldeirão não poderia continuar. Uma ação militar é planejada. Mas quando os soldados chegam ao Caldeirão não encontram resistência dos camponeses.
Ao contrário do que se dizia, os camponeses seguidores do beato José Lourenço não estavam armados. No entanto, Caldeirão é destruída e os lavradores expulsos.
Tempos mais tarde, o beato José Lourenço, que havia conseguido fugir de Caldeirão, funda outra comunidade na serra do Araripe. Embora fosse pacífica, alguns dos seus seguidores, como o beato Severino Tavares, pregam a luta armada de resistência. Um grupo termina enfrentando um pelotão da policia. O capitão José Bezerra, odiado pelos camponeses por ter comandado a invasão e as violências no Caldeirão, é morto com mais 18 soldados, numa emboscada. A reação é imediata. Aviões do Ministério da Guerra metralham e bombardeiam a nova aldeia do beato Lourenço. O saldo do ataque: a vila incendiada e mais de mil camponeses mortos".




Entre 1896 e 1912, o comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly governou o Estado do Ceará de forma autoritária e monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por Antônio Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite cearense. Em setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro massacre. O episódio ficou conhecido como “Caldeirão”.(Secult-Ce)



    A Ordem Mundial do Século XXI

       

    Geopolítica: Teorias do Heartland e do Rimland - Educação - UOL ...

    VISITEUN UNITED NATIONS
    PIANO SOLO
    FOTOS EUROPA 360 3D 

    Colonizadores da América - Revista de História 

    REFLEXÃO

    Tratado de Petrópolis - Familia Assis Brasil

    MUNDO RI 

    Abertas as matrículas para 58 cursos online grátis MOOCs ...

    USP e Veduca lançam primeiro curso online superior e gratuito do ... 

    Plataforma Lattes 

    A Complete Grammar Of Esperanto - The Edmonton Esperanto ...