Os Cristãos Novos no Ceará
Cearenses descendentes da Branca Dias (verdadeira história) .... casou com um ilústre varão pernambucano, o Capitão Agostinho de Holanda Vasconcelos, filho, ...
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Das filhas de Branca Dias, interessa-nos Inês, progenitora de muitos cearenses, especialmente os descendentes das famílias Holandas e Linhares de Sobral, Baturité e Cascavel.
Uma moça, Maria de Paiva, filha única do casal Baltazar-Inês, casou com um ilústre varão pernambucano, o Capitão Agostinho de Holanda Vasconcelos, filho, neto e bisneto de barões e condes do Santo Império e ele próprio, dos da “governança” da terra.
Apesar de todas as honrarias de seu marido, de seu pai e do tio Bispo, não escapou Maria de Paiva das malhas do Santo Ofício. Ela era, ninguém esquecia, neta de Branca Dias, a judaizante odiada por quanto olindense se dissesse honrado, bom e temente a Deus; e, pelo fato mesmo, “meia cristã nova” na despótica e escarniante matemática genética inquisitorial.
A 7 de fevereiro de 1594 compareceu à Mesa, perante o Visitador, o lavrador Tomé Dias, enfatizando ser Maria de Paiva neta de Branca. Notara ele, em certas ocasiões em que frequentara a casa da olindense suspeita, que a mesa onde almoçavam ou jantavam nunca havia prato algum de peixes ou mariscos dos proibidos aos marranos. Teve a audácia de indagar o motivo de tal recusa e Maria alegava problemas digestivos. Mas, achava ele que a desculpa era apenas a preocupação de ocultar a prática dos ritos judaicos.
Para se ter uma noção de o quanto chegava o receio de se pensar que um desses fatos chegasse ao conhecimento do Santo Ofício por outras vias apressavam-se aqueles que conviviam com os suspeitos em delatá-los. Tomé era casado com uma sobrinha de Maria de Paiva e comensal frequente de sua casa; e, ai dele se o Visitador recebesse denúncia de tal comportamento da tia por pessoas outras se não os da convivência da cristã nova. E foi muito prudente o sobrinho delator, porque logo mais chegava ao Convento onde “se aposentava” o Visitador, um francês, mercador, hóspede da véspera de Maria que também notara a indiferença de sua anfitriã para um opíparo prato de lampréias...
É interessante rememorar tais fatos e, sobretudo, corrigir as deturpações que tem surgido na história de Branca Dias, aquela infortunada mulher que a incompreensão religiosa do tempo levara a alguns exagerados praticantes da Ordem de São Francisco a representarem-na, em painél em seu convento, com os pés de cabra para significar sua diabolização.
Desde aquele primeiro ensaio de drama ou de tragédia extrapolado de Pernambuco para a Paraíba e completamente extemporâneo em sua versão apresentada na Televisão e no teatro brasileiro, vem se perpetuando uma falsidade histórica que nos interessa por ter como principal protagonista, uma pessoa de quem muitos de nós possuimos parcela de sangue a correr nas veias.
Por Vinícius Barros Leal. Publicado no Jornal O Povo, de Fortaleza, edição de 01/07/1979
Leia essa matéria na integra no link
http://www.angelfire.com/linux/genealogiacearense/index_cristaos_novos.html
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Das filhas de Branca Dias, interessa-nos Inês, progenitora de muitos cearenses, especialmente os descendentes das famílias Holandas e Linhares de Sobral, Baturité e Cascavel.
Uma moça, Maria de Paiva, filha única do casal Baltazar-Inês, casou com um ilústre varão pernambucano, o Capitão Agostinho de Holanda Vasconcelos, filho, neto e bisneto de barões e condes do Santo Império e ele próprio, dos da “governança” da terra.
Apesar de todas as honrarias de seu marido, de seu pai e do tio Bispo, não escapou Maria de Paiva das malhas do Santo Ofício. Ela era, ninguém esquecia, neta de Branca Dias, a judaizante odiada por quanto olindense se dissesse honrado, bom e temente a Deus; e, pelo fato mesmo, “meia cristã nova” na despótica e escarniante matemática genética inquisitorial.
A 7 de fevereiro de 1594 compareceu à Mesa, perante o Visitador, o lavrador Tomé Dias, enfatizando ser Maria de Paiva neta de Branca. Notara ele, em certas ocasiões em que frequentara a casa da olindense suspeita, que a mesa onde almoçavam ou jantavam nunca havia prato algum de peixes ou mariscos dos proibidos aos marranos. Teve a audácia de indagar o motivo de tal recusa e Maria alegava problemas digestivos. Mas, achava ele que a desculpa era apenas a preocupação de ocultar a prática dos ritos judaicos.
Para se ter uma noção de o quanto chegava o receio de se pensar que um desses fatos chegasse ao conhecimento do Santo Ofício por outras vias apressavam-se aqueles que conviviam com os suspeitos em delatá-los. Tomé era casado com uma sobrinha de Maria de Paiva e comensal frequente de sua casa; e, ai dele se o Visitador recebesse denúncia de tal comportamento da tia por pessoas outras se não os da convivência da cristã nova. E foi muito prudente o sobrinho delator, porque logo mais chegava ao Convento onde “se aposentava” o Visitador, um francês, mercador, hóspede da véspera de Maria que também notara a indiferença de sua anfitriã para um opíparo prato de lampréias...
É interessante rememorar tais fatos e, sobretudo, corrigir as deturpações que tem surgido na história de Branca Dias, aquela infortunada mulher que a incompreensão religiosa do tempo levara a alguns exagerados praticantes da Ordem de São Francisco a representarem-na, em painél em seu convento, com os pés de cabra para significar sua diabolização.
Desde aquele primeiro ensaio de drama ou de tragédia extrapolado de Pernambuco para a Paraíba e completamente extemporâneo em sua versão apresentada na Televisão e no teatro brasileiro, vem se perpetuando uma falsidade histórica que nos interessa por ter como principal protagonista, uma pessoa de quem muitos de nós possuimos parcela de sangue a correr nas veias.
Por Vinícius Barros Leal. Publicado no Jornal O Povo, de Fortaleza, edição de 01/07/1979
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Em 1898 a Bolívia enviou uma missão de ocupação para o Acre causando, em .... Notexto do Tratado, contudo, foi combinado o lançamento de duas grandes ...
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